Formas de controle do quotidiano da população urbana setecentista: o direito de almotaçaria

A almotaçaria, uma das mais antigas e duradouras instituições das cidades de origem portuguesa foi praticamente ignorada pela historiografia. O presente artigo tem por objetivo resgatar esse tema. Procura demonstrar que as atribuições básicas do direito de almotaçaria (controle de mercado, do sanitá...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pereira, Magnus Roberto de Mello
Format: Article
Language:Spanish
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2001-01-01
Series:Estudos Ibero Americanos
Subjects:
Online Access:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/24512/14589
Description
Summary:A almotaçaria, uma das mais antigas e duradouras instituições das cidades de origem portuguesa foi praticamente ignorada pela historiografia. O presente artigo tem por objetivo resgatar esse tema. Procura demonstrar que as atribuições básicas do direito de almotaçaria (controle de mercado, do sanitário e do edificatório) revelam o núcleo profundo daquilo que era entendido como o urbano. A ciência política tem proposto que o estado moderno centralizado nasceu do aprofundamento e desdobramento da esfera administrativa do rei. Todavia, o estudo do direito de almotaçaria pode levar à conclusão que este estado de políticas públicas nasce pela apropriação das atribuições administrativas da cidade
ISSN:1980-864X