Identificando barreiras para aderência ao tratamento de hanseníase
Esta investigação visa a identificar alguns fatores associados à não-aderência ao tratamento poliquimioterápico da hanseníase. O trabalho utiliza o referencial teórico das representações sociais como base de sustentação metodológica da investigação. Foram entrevistados dois grupos de pacientes ambul...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
1996-01-01
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doaj-785e83836ca7489bad7a8b44f2764dcb2020-11-24T23:23:15ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-44641996-01-01124497505Identificando barreiras para aderência ao tratamento de hanseníaseBakirtzief ZoicaEsta investigação visa a identificar alguns fatores associados à não-aderência ao tratamento poliquimioterápico da hanseníase. O trabalho utiliza o referencial teórico das representações sociais como base de sustentação metodológica da investigação. Foram entrevistados dois grupos de pacientes ambulatoriais em tratamento poliquimioterápico: "aderentes" e "não-aderentes" ao tratamento, provenientes de dois serviços de saúde distintos. Nas entrevistas, foi observada a presença de uma representação comum entre os discursos empregada como metáfora para explicar o tratamento: a figura de uma batalha em que o bacilo é retratado como uma ameaça, o doente como vítima, o medicamento como a principal arma de combate e os profissionais da saúde como os heróis ou santos. Foi observado também que o medicamento é representado por ambos os sujeitos como sendo algo ora benéfico ora maléfico ao bem-estar do paciente. Além disso, a relação médico-paciente parece representar um ponto importante, pois nota-se que a confiança depositada na capacidade do médico para solucionar o problema divide sujeitos "aderentes" dos "não-aderentes" entrevistados.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1996000400008LepraRelações Médico-PacienteTratamentoRepresentações Sociais |
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Esta investigação visa a identificar alguns fatores associados à não-aderência ao tratamento poliquimioterápico da hanseníase. O trabalho utiliza o referencial teórico das representações sociais como base de sustentação metodológica da investigação. Foram entrevistados dois grupos de pacientes ambulatoriais em tratamento poliquimioterápico: "aderentes" e "não-aderentes" ao tratamento, provenientes de dois serviços de saúde distintos. Nas entrevistas, foi observada a presença de uma representação comum entre os discursos empregada como metáfora para explicar o tratamento: a figura de uma batalha em que o bacilo é retratado como uma ameaça, o doente como vítima, o medicamento como a principal arma de combate e os profissionais da saúde como os heróis ou santos. Foi observado também que o medicamento é representado por ambos os sujeitos como sendo algo ora benéfico ora maléfico ao bem-estar do paciente. Além disso, a relação médico-paciente parece representar um ponto importante, pois nota-se que a confiança depositada na capacidade do médico para solucionar o problema divide sujeitos "aderentes" dos "não-aderentes" entrevistados. |
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