A CIENTIFICIDADE DA ADMINISTRAÇÃO EM DEBATE
Neste artigo, busca-se apresentar uma discussão sobre a cientificidade da Administração, por ser essa uma questão ainda inconclusa no meio acadêmico. Para tanto, são apresentadas as principais razões destacadas na academia para a Administração ser classificada como ciência ou como prática. Posterior...
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Published: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2015-09-01
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Series: | Revista Administração em Diálogo |
Online Access: | https://revistas.pucsp.br/index.php/rad/article/view/13098 |
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doaj-774aad59006b498caa92bf57fb47a8342020-11-25T02:19:16ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloRevista Administração em Diálogo2178-00802015-09-0115310.20946/rad.v15i3.1309815713A CIENTIFICIDADE DA ADMINISTRAÇÃO EM DEBATEMarinês Taffarel0Eduardo Damião da Silva1Eduardo Damião da Silva2Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Universidade Estadual do Centro-Oeste.Pontifícia Universidade Católica do Paraná.Pontifícia Universidade Católica do Paraná.Neste artigo, busca-se apresentar uma discussão sobre a cientificidade da Administração, por ser essa uma questão ainda inconclusa no meio acadêmico. Para tanto, são apresentadas as principais razões destacadas na academia para a Administração ser classificada como ciência ou como prática. Posteriormente, com base na filosofia da ciência, buscam-se fundamentos sobre os critérios de demarcação científica, com o objetivo de verificar se a Administração pode ser considerada uma ciência, por meio de tais critérios e da observância dos princípios e das leis que a regem. Os resultados da discussão indicam que as principais razões para alguns autores não reconhecerem a cientificidade da Administração são pautadas especialmente nos argumentos de que constitui apenas uma aplicação de outras ciências, suas teorias são vagas e de pouca aplicabilidade e o ensino é voltado somente à prática. Por outro lado, as razões de a administração ser considerada uma ciência são especialmente fundamentadas na filosofia da ciência e nos critérios de demarcação científica: possibilidade de formular enunciados "Se, então”, ser livre de juízos de valor, estabelecer declarações ou assertivas válidas no tempo e no espaço, atender aos critérios de objetividade e falseabilidade, possuindo, portanto: objetivo, função e objeto.https://revistas.pucsp.br/index.php/rad/article/view/13098 |
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Neste artigo, busca-se apresentar uma discussão sobre a cientificidade da Administração, por ser essa uma questão ainda inconclusa no meio acadêmico. Para tanto, são apresentadas as principais razões destacadas na academia para a Administração ser classificada como ciência ou como prática. Posteriormente, com base na filosofia da ciência, buscam-se fundamentos sobre os critérios de demarcação científica, com o objetivo de verificar se a Administração pode ser considerada uma ciência, por meio de tais critérios e da observância dos princípios e das leis que a regem. Os resultados da discussão indicam que as principais razões para alguns autores não reconhecerem a cientificidade da Administração são pautadas especialmente nos argumentos de que constitui apenas uma aplicação de outras ciências, suas teorias são vagas e de pouca aplicabilidade e o ensino é voltado somente à prática. Por outro lado, as razões de a administração ser considerada uma ciência são especialmente fundamentadas na filosofia da ciência e nos critérios de demarcação científica: possibilidade de formular enunciados "Se, então”, ser livre de juízos de valor, estabelecer declarações ou assertivas válidas no tempo e no espaço, atender aos critérios de objetividade e falseabilidade, possuindo, portanto: objetivo, função e objeto. |
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