Mobilização social e ação coletiva no Semiárido Brasileiro: convivência, agroecologia e sustentabilidade
Esse texto busca refletir sobre a trajetória de mobilização social para a construção da noção de convivência com o semiárido, a partir da década de 1990. A convivência do ser humano com seu meio é uma dimensão essencial da Agroecologia, tendo como perspectiva sua manutenção e sua permanência. Daí se...
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Universidade de Santa Cruz do Sul
2017-04-01
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doaj-773537540f754362884fb5bd362272fb2020-11-24T22:47:30ZporUniversidade de Santa Cruz do SulRedes1414-71061982-67452017-04-0122218920710.17058/redes.v22i2.93534106Mobilização social e ação coletiva no Semiárido Brasileiro: convivência, agroecologia e sustentabilidadePaulo Cesar Oliveira Diniz0Jorge Roberto Tavares de Lima1Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA, Universidade Federal de Campina Grande - UFCGUFRPEEsse texto busca refletir sobre a trajetória de mobilização social para a construção da noção de convivência com o semiárido, a partir da década de 1990. A convivência do ser humano com seu meio é uma dimensão essencial da Agroecologia, tendo como perspectiva sua manutenção e sua permanência. Daí se fundamentar também no conceito de desenvolvimento sustentável e na participação envolvendo os diversos atores sociais. Mobilizados na Articulação no Semiárido Brasileiro, esses atores sociais assumem outra dimensão na defesa de políticas públicas para a região e, assim, entram em conflito com a prática política de combate à seca. Com isso, constroem uma ação coletiva tendo como elemento central um programa de construção de cisternas rurais e outras tecnologias sociais com base na convivência com o semiárido. Posteriormente, essa ação avança para um nível de “experimentalismo institucional” a partir de 2003, em parceria com o governo federal e, analisando o último fenômeno de seca na região, apesar de alguns limitantes, tem demonstrado uma relativa capacidade para que as famílias superem suas vulnerabilidades frente aos impactos negativos da estiagem e criem autonomia em relação às “antigas” políticas assistencialistas e de combate à seca.https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/9353Convivência com o SemiáridoAgroecologiaAção ColetivaExperimentalismo Institucional |
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Esse texto busca refletir sobre a trajetória de mobilização social para a construção da noção de convivência com o semiárido, a partir da década de 1990. A convivência do ser humano com seu meio é uma dimensão essencial da Agroecologia, tendo como perspectiva sua manutenção e sua permanência. Daí se fundamentar também no conceito de desenvolvimento sustentável e na participação envolvendo os diversos atores sociais. Mobilizados na Articulação no Semiárido Brasileiro, esses atores sociais assumem outra dimensão na defesa de políticas públicas para a região e, assim, entram em conflito com a prática política de combate à seca. Com isso, constroem uma ação coletiva tendo como elemento central um programa de construção de cisternas rurais e outras tecnologias sociais com base na convivência com o semiárido. Posteriormente, essa ação avança para um nível de “experimentalismo institucional” a partir de 2003, em parceria com o governo federal e, analisando o último fenômeno de seca na região, apesar de alguns limitantes, tem demonstrado uma relativa capacidade para que as famílias superem suas vulnerabilidades frente aos impactos negativos da estiagem e criem autonomia em relação às “antigas” políticas assistencialistas e de combate à seca. |
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