Poesia colonial e processo histórico: introdução a Cláudio Manuel da Costa
Este artigo procura desenvolver uma análise da poética de Cláudio Manuel da Costa a partir de suas determinações históricas e do modo como essas são incorporadas à fatura de sua poesia, compondo, por dentro, suas principais linhas de força. Os pontos de reflexão se encontram distribuídos em alguns t...
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Editora da Universidade Federal de Uberlândia
2017-12-01
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Series: | ArtCultura |
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doaj-76df64cb2efe433887e0b1ef7dc66b912020-11-25T03:42:44ZengEditora da Universidade Federal de UberlândiaArtCultura 1516-86032178-38452017-12-01193510.14393/ArtC-V19n35-2017-2-0841257Poesia colonial e processo histórico: introdução a Cláudio Manuel da CostaMarcos Rogério CordeiroEste artigo procura desenvolver uma análise da poética de Cláudio Manuel da Costa a partir de suas determinações históricas e do modo como essas são incorporadas à fatura de sua poesia, compondo, por dentro, suas principais linhas de força. Os pontos de reflexão se encontram distribuídos em alguns temas-chave, como a figuração da atividade mineradora e suas implicações no processo mais amplo de acumulação primitiva do capital, a criação de um sistema mundo que impulsiona a mundialização da cultura e a sensação de desalinho, transposta para o plano da forma literária, entre a realidade criada a partir da convenção literária e a realidade histórica objetiva. O saldo é uma poesia de convenção com marcas específicas, resultando numa poética elaborada e problematizadora da marcha histórica. Palavras-chave: poesia árcade; processo histórico; formalização artística.http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/41257 |
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Este artigo procura desenvolver uma análise da poética de Cláudio Manuel da Costa a partir de suas determinações históricas e do modo como essas são incorporadas à fatura de sua poesia, compondo, por dentro, suas principais linhas de força. Os pontos de reflexão se encontram distribuídos em alguns temas-chave, como a figuração da atividade mineradora e suas implicações no processo mais amplo de acumulação primitiva do capital, a criação de um sistema mundo que impulsiona a mundialização da cultura e a sensação de desalinho, transposta para o plano da forma literária, entre a realidade criada a partir da convenção literária e a realidade histórica objetiva. O saldo é uma poesia de convenção com marcas específicas, resultando numa poética elaborada e problematizadora da marcha histórica.
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