Espaços de leitura: os livros didáticos como formadores de novas sensibilidades
Este texto tem como objetivo analisar a relação estabelecida entre livro didático e os múltiplos sujeitos envolvidos, passando pela formação de novas sensibilidades tanto para o leitor quanto para o autor. O livro didático será analisado como um objeto manuseado, quantificado, uma produção que pode...
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Universidade Tuiuti do Paraná
2018-11-01
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doaj-76c6832cb99243a28397d86bffe55cfa2020-11-25T01:26:51ZspaUniversidade Tuiuti do ParanáCadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional1980-97002175-26132018-11-0136Espaços de leitura: os livros didáticos como formadores de novas sensibilidadesIranilson Buriti Este texto tem como objetivo analisar a relação estabelecida entre livro didático e os múltiplos sujeitos envolvidos, passando pela formação de novas sensibilidades tanto para o leitor quanto para o autor. O livro didático será analisado como um objeto manuseado, quantificado, uma produção que pode ser consumida e lida diferentemente, por sujeitos heterogêneos, que funcionam como intérpretes da palavra escrita. Visto por nós como um inventário das diferenças, o livro didático de História é entendido como um espaço vivido, praticado; um espaço coletivo, múltiplo, fragmentado, incompleto, articulado com muitas vozes. Não como uma produção íntegra e perene. Cada uma dessas escolhas é marcada por lugares e interesses distintos (do escritor ao produtor, do copidesque ao consumidor), por seleções, argumentações, significações e subjetividades. Para trabalhar essa “zona do indeterminado”, lançamos mão de um referencial teórico-metodológico baseado nos estudos críticos e pós-críticos, dentre os quais abordagens de currículo, de produção de escrita, escritura e autoria e de práticas de consumo para entendermos como esse produto tão utilizado em nosso cotidiano constitui, muitas vezes, uma zona indeterminada. https://interin.utp.br/index.php/a/article/view/1965 |
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Este texto tem como objetivo analisar a relação estabelecida entre livro didático e os múltiplos sujeitos envolvidos, passando pela formação de novas sensibilidades tanto para o leitor quanto para o autor. O livro didático será analisado como um objeto manuseado, quantificado, uma produção que pode ser consumida e lida diferentemente, por sujeitos heterogêneos, que funcionam como intérpretes da palavra escrita. Visto por nós como um inventário das diferenças, o livro didático de História é entendido como um espaço vivido, praticado; um espaço coletivo, múltiplo, fragmentado, incompleto, articulado com muitas vozes. Não como uma produção íntegra e perene. Cada uma dessas escolhas é marcada por lugares e interesses distintos (do escritor ao produtor, do copidesque ao consumidor), por seleções, argumentações, significações e subjetividades. Para trabalhar essa “zona do indeterminado”, lançamos mão de um referencial teórico-metodológico baseado nos estudos críticos e pós-críticos, dentre os quais abordagens de currículo, de produção de escrita, escritura e autoria e de práticas de consumo para entendermos como esse produto tão utilizado em nosso cotidiano constitui, muitas vezes, uma zona indeterminada.
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