Espaços de leitura: os livros didáticos como formadores de novas sensibilidades

Este texto tem como objetivo analisar a relação estabelecida entre livro didático e os múltiplos sujeitos envolvidos, passando pela formação de novas sensibilidades tanto para o leitor quanto para o autor. O livro didático será analisado como um objeto manuseado, quantificado, uma produção que pode...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Iranilson Buriti
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Tuiuti do Paraná 2018-11-01
Series:Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional
Online Access:https://interin.utp.br/index.php/a/article/view/1965
Description
Summary:Este texto tem como objetivo analisar a relação estabelecida entre livro didático e os múltiplos sujeitos envolvidos, passando pela formação de novas sensibilidades tanto para o leitor quanto para o autor. O livro didático será analisado como um objeto manuseado, quantificado, uma produção que pode ser consumida e lida diferentemente, por sujeitos heterogêneos, que funcionam como intérpretes da palavra escrita. Visto por nós como um inventário das diferenças, o livro didático de História é entendido como um espaço vivido, praticado; um espaço coletivo, múltiplo, fragmentado, incompleto, articulado com muitas vozes. Não como uma produção íntegra e perene. Cada uma dessas escolhas é marcada por lugares e interesses distintos (do escritor ao produtor, do copidesque ao consumidor), por seleções, argumentações, significações e subjetividades. Para trabalhar essa “zona do indeterminado”, lançamos mão de um referencial teórico-metodológico baseado nos estudos críticos e pós-críticos, dentre os quais abordagens de currículo, de produção de escrita, escritura e autoria e de práticas de consumo para entendermos como esse produto tão utilizado em nosso cotidiano constitui, muitas vezes, uma zona indeterminada.
ISSN:1980-9700
2175-2613