É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra
A Segunda Guerra mundial mostrou que a ciência constitui um elemento indispensável de poder: depois de Hiroshima, não poderia mais ser desconsiderado. Consequentemente, os Estados ocidentais investem na Big Science com base no modelo fornecido pelos Estados Unidos. Diante do aparecimento de um novo...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2018-06-01
|
Series: | Política & Sociedade |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/57520 |
id |
doaj-76adb82ad31e444ba6d4f838af71d8dd |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-76adb82ad31e444ba6d4f838af71d8dd2020-11-25T02:28:29ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaPolítica & Sociedade1677-41402175-79842018-06-01173813516010.5007/2175-7984.2018v17n38p13529171É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerraPierre Verschueren0Collège de France (Sociologie du travail créateur)A Segunda Guerra mundial mostrou que a ciência constitui um elemento indispensável de poder: depois de Hiroshima, não poderia mais ser desconsiderado. Consequentemente, os Estados ocidentais investem na Big Science com base no modelo fornecido pelos Estados Unidos. Diante do aparecimento de um novo regime de produção dos saberes científicos, as universidades têm que enfrentar o surgimento de um novo regime de produção das elites científicas. No entanto, o campo universitário francês vê suas estruturas mudarem lentamente; os governos dos anos 1940 e 1950 parecem apostar sobre a homotetia existente, sem uma política global. O presente artigo se interessa pela mobilização dos cientistas em nome de uma nova organização do métier científico, por meio de um consenso de que cabe ao Estado apoiar e orientar o desenvolvimento científico. De fato, depois dos primeiros fracassos frustrantes dessas mobilizações, uma política científica se afirma a partir de 1956–1958.https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/57520CiênciaPlanificaçãoUniversidadeMobilizaçãoFrança |
collection |
DOAJ |
language |
Portuguese |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Pierre Verschueren |
spellingShingle |
Pierre Verschueren É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra Política & Sociedade Ciência Planificação Universidade Mobilização França |
author_facet |
Pierre Verschueren |
author_sort |
Pierre Verschueren |
title |
É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra |
title_short |
É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra |
title_full |
É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra |
title_fullStr |
É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra |
title_full_unstemmed |
É Possível Planejar a Ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra |
title_sort |
é possível planejar a ciência? os cientistas franceses e a gênese de uma política científica no pós-guerra |
publisher |
Universidade Federal de Santa Catarina |
series |
Política & Sociedade |
issn |
1677-4140 2175-7984 |
publishDate |
2018-06-01 |
description |
A Segunda Guerra mundial mostrou que a ciência constitui um elemento indispensável de poder: depois de Hiroshima, não poderia mais ser desconsiderado. Consequentemente, os Estados ocidentais investem na Big Science com base no modelo fornecido pelos Estados Unidos. Diante do aparecimento de um novo regime de produção dos saberes científicos, as universidades têm que enfrentar o surgimento de um novo regime de produção das elites científicas. No entanto, o campo universitário francês vê suas estruturas mudarem lentamente; os governos dos anos 1940 e 1950 parecem apostar sobre a homotetia existente, sem uma política global. O presente artigo se interessa pela mobilização dos cientistas em nome de uma nova organização do métier científico, por meio de um consenso de que cabe ao Estado apoiar e orientar o desenvolvimento científico. De fato, depois dos primeiros fracassos frustrantes dessas mobilizações, uma política científica se afirma a partir de 1956–1958. |
topic |
Ciência Planificação Universidade Mobilização França |
url |
https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/57520 |
work_keys_str_mv |
AT pierreverschueren epossivelplanejaracienciaoscientistasfranceseseagenesedeumapoliticacientificanoposguerra |
_version_ |
1724837637942935552 |