Cinema e jornalismo: o melodrama e a tragédia moderna
O cinema clássico e o jornalismo possuem formas de narrar aproximáveis. Eles são semelhantes na busca da “objetividade” e na ênfase ao melodrama e ao «espetáculo» como eixo de identificação do espectador. «Doces Poderes» (1996), de Lucia Murat, se situa nessa chave. «Um céu de estrelas» (1996), da c...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo
2008-12-01
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Series: | Rumores |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/51121 |
Summary: | O cinema clássico e o jornalismo possuem formas de narrar aproximáveis. Eles são semelhantes na busca da “objetividade” e na ênfase ao melodrama e ao «espetáculo» como eixo de identificação do espectador. «Doces Poderes» (1996), de Lucia Murat, se situa nessa chave. «Um céu de estrelas» (1996), da cineasta Tata Amaral, se distancia do melodrama, se aproxima de um sentido de tragédia e critica os procedimentos objetivos do telejornalismo. A análise dos filmes possibilita averiguar como o cinema brasileiro representa o telejornalismo e avalia as proximidades e diferenças entre os dois campos. |
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ISSN: | 1982-677X |