Summary: | Recentemente, duas discussões em vêm ganhando destaque em filosofia moral. Por um lado, a visão de moralidade e de filosofia moral presente nas abordagens tradicionais desde a modernidade, como por exemplo as teorias da obrigação moral, tem sido posta em dúvida desde o diagnóstico de Anscombe (1958) de que a mesma não cumpre os seus propósitos. Por outro lado, com os desenvolvimentos dos estudos em filosofia da mente e em ciência cognitiva, parte da literatura da área tomou o conceito de “consciência moral” e as questões que estão relacionadas ao mesmo como tópico central. Neste artigo, tais abordagens são relacionadas através das considerações sobre os limites do âmbito argumentativo e da busca por meios não argumentativos de proceder em filosofia moral, oferecendo a literatura como um meio para tal.
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