UTILIZAÇÃO DE PACIENTES SIMULADOS NO ENSINO E NA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS
A utilização de pessoas normais desempenhando o papel de pacientes vem sendo feita há várias décadas no ensino e na avaliação de habilidades clínicas, como um meio de contornar os inconvenientes da utilização dos pacientes reais. No âmbito do ensino, o paciente simulado constitui um recurso complem...
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Universidade de São Paulo
2007-06-01
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doaj-75d5998b51f04faba6f7fe8a3b49cfe72020-11-25T03:18:53ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622007-06-0140210.11606/issn.2176-7262.v40i2p180-191UTILIZAÇÃO DE PACIENTES SIMULADOS NO ENSINO E NA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICASLuiz Ernesto Almeida Troncon0Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo A utilização de pessoas normais desempenhando o papel de pacientes vem sendo feita há várias décadas no ensino e na avaliação de habilidades clínicas, como um meio de contornar os inconvenientes da utilização dos pacientes reais. No âmbito do ensino, o paciente simulado constitui um recurso complementar que pode anteceder a prática mais intensiva com que as atividades educacionais sejam desenvolvidas repetidamente com mais segurança e menor desgaste para os estudantes e os pacientes. Favorece, ainda, o aprendizado mais ativo, confere maior homogeneidade nas oportunidades de treinamento, permite repetições e facilita as correções dos defeitos na execução das tarefas com o paciente. No âmbito das avaliações, os pacientes simulados (padronizados) permitem a inserção nos exames das situações desejadas, no nível de complexidade apropriado, e que um grande número de examinandos seja avaliado nas mesmas condições, o que favorece o preenchimento dos requisitos de validade e de fidedignidade. Neste artigo, são apresentados conceitos educacionais pertinentes ao aprendizado das habilidades clínicas, um histórico sucinto do desenvolvimento das simulações empregando pessoas normais e as principais vantagens e desvantagens da utilização de pacientes reais e de pacientes simulados no ensino e na avaliação das habilidades clínicas. Alguns aspectos práticos do recrutamento, da seleção e do treinamento de pacientes simulados, baseados na experiência adquirida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, são também apresentados. http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/315Simulação. Simulação de Pacientes. Pacientes Padronizados. Competência Clínica. Educação Médica. |
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A utilização de pessoas normais desempenhando o papel de pacientes vem sendo feita há várias décadas no ensino e na avaliação de habilidades clínicas, como um meio de contornar os inconvenientes da utilização dos pacientes reais. No âmbito do ensino, o paciente simulado constitui um recurso complementar que pode anteceder a prática mais intensiva com que as atividades educacionais sejam desenvolvidas repetidamente com mais segurança e menor desgaste para os estudantes e os pacientes. Favorece, ainda, o aprendizado mais ativo, confere maior homogeneidade nas oportunidades de treinamento, permite repetições e facilita as correções dos defeitos na execução das tarefas com o paciente. No âmbito das avaliações, os pacientes simulados (padronizados) permitem a inserção nos exames das situações desejadas, no nível de complexidade apropriado, e que um grande número de examinandos seja avaliado nas mesmas condições, o que favorece o preenchimento dos requisitos de validade e de fidedignidade. Neste artigo, são apresentados conceitos educacionais pertinentes ao aprendizado das habilidades clínicas, um histórico sucinto do desenvolvimento das simulações empregando pessoas normais e as principais vantagens e desvantagens da utilização de pacientes reais e de pacientes simulados no ensino e na avaliação das habilidades clínicas. Alguns aspectos práticos do recrutamento, da seleção e do treinamento de pacientes simulados, baseados na experiência adquirida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, são também apresentados.
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