Educação em saúde da pessoa idosa em discursos e práticas: atividade física como sinônimo de saúde
Neste artigo apresentamos uma discussão acerca da educação e promoção em saúde da pessoa idosa com base em estudo empírico de cunho qualitativo, que teve por objetivo analisar os modos como os discursos são produzidos no âmbito político e como são subjetivados. Obtivemos os dados a partir de entrevi...
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Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)
2010-06-01
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doaj-75a9e7e55f5c44cf881f5def21eb26ae2020-11-24T20:54:23ZengFaculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)Interface: Comunicação, Saúde, Educação1807-57622010-06-01143337138510.1590/S1414-32832010000200011S1414-32832010000200011Educação em saúde da pessoa idosa em discursos e práticas: atividade física como sinônimo de saúdeWânia Ribeiro Fernandes0Vera Helena Ferraz de Siqueira1Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroNeste artigo apresentamos uma discussão acerca da educação e promoção em saúde da pessoa idosa com base em estudo empírico de cunho qualitativo, que teve por objetivo analisar os modos como os discursos são produzidos no âmbito político e como são subjetivados. Obtivemos os dados a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com idosos(as) e profissionais diretamente envolvidos na implementação das políticas públicas de saúde voltadas à população idosa. Após breve discussão das diretrizes preconizadas por tais políticas, apresentamos os resultados, os quais evidenciam que os profissionais significam a atividade física como principal estratégia para a promoção de uma "velhice saudável" e que os discursos dos idosos reproduzem, em grande medida, essas construções. A noção foucaultiana de biopoder e algumas noções advindas dos estudos culturais nos ajudaram a entender como os indivíduos são subjetivados em relação ao que é preconizado como modo saudável de viver.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832010000200011&lng=en&tlng=enDiscursosEducación en saludPromoción de la saludAncianosBio-poder |
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Neste artigo apresentamos uma discussão acerca da educação e promoção em saúde da pessoa idosa com base em estudo empírico de cunho qualitativo, que teve por objetivo analisar os modos como os discursos são produzidos no âmbito político e como são subjetivados. Obtivemos os dados a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com idosos(as) e profissionais diretamente envolvidos na implementação das políticas públicas de saúde voltadas à população idosa. Após breve discussão das diretrizes preconizadas por tais políticas, apresentamos os resultados, os quais evidenciam que os profissionais significam a atividade física como principal estratégia para a promoção de uma "velhice saudável" e que os discursos dos idosos reproduzem, em grande medida, essas construções. A noção foucaultiana de biopoder e algumas noções advindas dos estudos culturais nos ajudaram a entender como os indivíduos são subjetivados em relação ao que é preconizado como modo saudável de viver. |
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