O campo como nómos biopolítico da modernidade e a figura do muçulmano

O presente texto, cujo título é “O campo como nómos biopolítico da modernidade e a figura do muçulmano” tem por objetivo geral examinar a noção de campo como nómos biopolítico presente na modernidade, segundo as afirmações da obra de Giorgio Agamben, destacando a figura do muçulmano como seu habitan...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lara Emanuele da Luz, Eduardo Morello
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 2020-02-01
Series:Griot: Revista de Filosofia
Subjects:
Online Access:https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/1317
Description
Summary:O presente texto, cujo título é “O campo como nómos biopolítico da modernidade e a figura do muçulmano” tem por objetivo geral examinar a noção de campo como nómos biopolítico presente na modernidade, segundo as afirmações da obra de Giorgio Agamben, destacando a figura do muçulmano como seu habitante e como um paradigma da vida nua (nuda vita) em oposição à forma-de-vida. Para que se possa realizar o objetivo proposto, iniciamos com a abordagem dos conceitos de vida nua e de biopolítica em Agamben, indicando alguns de seus interlocutores, tais como Michel Foucault e Hannah Arendt. Em seguida, analisamos o conceito de campo, que caracteriza o Estado de exceção permanente na modernidade, e a figura do mulçumano, no interior dele. Por último, apresentamos breves considerações acerca da enigmática noção de forma-de-vida, com hífen, enquanto oposta a vida nua, na medida em que uma torna inoperante a politização da vida (zoé), a biopolítica.
ISSN:2178-1036
2178-1036