Multidimensional aspects related to shiftworkers' health and well-being
The impact of shift and night work on health shows a high inter- and intra-individual variability, both in terms of kind of troubles and temporal occurrence, related to various intervening factors dealing with individual characteristics, lifestyles, work demands, company organisation, family relatio...
Main Author: | |
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade de São Paulo
2004-12-01
|
Series: | Revista de Saúde Pública |
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Giovanni Costa |
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Giovanni Costa Multidimensional aspects related to shiftworkers' health and well-being Revista de Saúde Pública Saúde ocupacional Trabalho em turnos Trabalhadores Promoção da saúde Condições de trabalho Jornada de trabalho Occupational health Shift work Workers Health promotion Working conditions Work hours |
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0034-8910 1518-8787 |
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2004-12-01 |
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The impact of shift and night work on health shows a high inter- and intra-individual variability, both in terms of kind of troubles and temporal occurrence, related to various intervening factors dealing with individual characteristics, lifestyles, work demands, company organisation, family relations and social conditions. The way we define "health" and "well-being" can significantly influence appraisals, outcomes and interventions. As the goal is the optimisation of shiftworkers' health, it is necessary to go beyond the health protection and to act for health promotion. In this perspective, not only people related to medical sciences, but many other actors (ergonomists, psychologists, sociologists, educators, legislators), as well as shiftworkers themselves. Many models have been proposed aimed at describing the intervening variables mediating and/or moderating the effects; they try to define the interactions and the pathways connecting risk factors and outcomes through several human dimensions, which refer to physiology, psychology, pathology, sociology, ergonomics, economics, politics, and ethics. So, different criteria can be used to evaluate shiftworkers' health and well-being, starting from biological rhythms and ending in severe health disorders, passing through psychological strain, job dissatisfaction, family perturbation and social dis-adaptation, both in the short- and long-term. Consequently, it appears rather arbitrary to focus the problem of shiftworkers' health and tolerance only on specific aspects (e.g. individual characteristics), but a systemic approach appears more appropriate, able to match as many variables as possible, and aimed at defining which factors are the most relevant for those specific work and social conditions. This can support a more effective and profitable (for individuals, companies, and society) adoption of preventive and compensative measures, that must refer more to "countervalues" rather than to "counterweights".<br>O impacto do trabalho noturno e em turnos sobre a saúde demonstra ter grande variabilidade entre os indivíduos e num mesmo indivíduo, em termos tanto dos tipos de problemas como da ocorrência temporal, relativas a vários fatores interferentes como características pessoais, estilo de vida, exigências do trabalho, organização da empresa, relações familiares e condição social. O modo como "saúde" e "bem-estar" são definidos pode interferir significativamente com a avaliação, resultados e intervenções. Como o objetivo é otimizar a saúde dos trabalhadores em turnos, é necessário ir além da proteção da saúde e agir para a promoção da saúde e ter a participação de não apenas profissionais da área das ciências médicas, mas também outros agentes (ergonomistas, psicólogos, sociólogos, educadores, legisladores), assim como dos próprios trabalhadores. Foram propostos vários modelos com o propósito de descrever as variáveis interferentes que intermedeiam e/ou moderam os efeitos. Esses modelos buscam definir as interações e conexões entre os fatores de risco e resultados por meio de várias dimensões humanas, que remetem à fisiologia, psicologia, sociologia, ergonomia, economia, política e ética. Assim, podem ser usados diferentes critérios para avaliar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores em turnos, de ritmos biológicos a graves transtornos de saúde, passando por tensão psicológica, insatisfação no trabalho, transtorno familiar e má adaptação social a curto e longo prazo. Como resultado, parece um tanto arbitrário enfocar o problema da saúde e tolerância dos trabalhadores em turnos apenas sob aspectos específicos (por exemplo, características pessoais) e parece ser mais apropriada uma abordagem sistemática, capaz de combinar o maior número possível de variáveis e direcionada a definir os fatores mais relevantes aos tipos particulares de trabalho e condições sociais. Isso pode servir de respaldo para a adoção de medidas preventivas e compensatórias mais eficazes e proveitosas (para indivíduos, empresas e sociedade) que precisam remeter mais a "contravalores" do que a "contrapesos". |
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