Colchões do tipo caixa de ovo: um reservatório de Staphylococcus aureus resistente à meticilina?

O estudo teve como objetivo avaliar as condições microbiológicas de colchões caixa de ovo em uso hospitalar com a finalidade de identificar a presença de Staphylococcus aureus e seu fenótipo de resistência à meticilina (MRSA). Coletaram-se as amostras microbiológicas nos colchões por meio de placas...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Adriano Menis Ferreira, Denise de Andrade, Margarete Teresa Gottardo de Almeida, Keith Cássia Cunha, Marcelo Alessandro Rigotti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo
Series:Revista da Escola de Enfermagem da USP
Subjects:
Online Access:http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342011000100022&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O estudo teve como objetivo avaliar as condições microbiológicas de colchões caixa de ovo em uso hospitalar com a finalidade de identificar a presença de Staphylococcus aureus e seu fenótipo de resistência à meticilina (MRSA). Coletaram-se as amostras microbiológicas nos colchões por meio de placas de contato PetrifilmTM em posições pré-estabelecidas. Totalizou-se 180 placas coletadas em 15 colchões, das quais 139 (72,2%) foram positivas para Staphylococcus aureus. Desse total, 77 (55,4%) e 62 (44,6%) corresponderam respectivamente à coleta antes e após a lavagem dos colchões. Evidenciou-se redução significante (p=0,023) das Unidades Formadoras de Colônias (UFC), entretanto com relação ao perfil de resistência foi identificado 8 (53,3%) colchões com MRSA. Diante dos resultados, pode-se inferir sobre o risco destes colchões atuarem como reservatórios secundários na cadeia de infecção, especialmente no que se refere à presença de MRSA.
ISSN:0080-6234
1980-220X