A infância (re)contada pelo fio da memória de psicoterapeutas septuagenários
Este estudo teve por objetivo investigar os relatos de psicoterapeutas idosos sobre sua infância, buscando identificar, nas experiências de vida narradas, elementos relacionados às vivências familiares. O estudo é de caráter descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa com a utilização do mét...
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Universidade Estadual de Maringá
2014-06-01
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Series: | Psicologia em Estudo |
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doaj-73f23a5631f34eca80cd634d19e9f0a72021-06-02T02:06:38ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1807-03292014-06-0119229730710.1590/1413-737223493012S1413-73722014000200012A infância (re)contada pelo fio da memória de psicoterapeutas septuagenáriosManoel Antônio dos Santos0Universidade de São PauloEste estudo teve por objetivo investigar os relatos de psicoterapeutas idosos sobre sua infância, buscando identificar, nas experiências de vida narradas, elementos relacionados às vivências familiares. O estudo é de caráter descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa com a utilização do método clínico-qualitativo. Participaram cinco psicoterapeutas septuagenários, escolhidos pelo critério de prestígio desfrutado junto aos pares dentro e fora de instituições psicanalíticas. Foi utilizada entrevista aberta, audiogravada e, posteriormente, transcrita na íntegra. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os dados foram interpretados com base no referencial teórico psicanalítico da transmissão psíquica. A análise resultou na construção de três categorias temáticas: (1) A família como rede simbólica que define a posição subjetiva de seus membros; (2) Entre a reverência e a rebeldia: a possibilidade de reinventar a tradição familiar; e (3) Construindo o pertencimento à cadeia geracional. Constatou-se que as narrativas dos psicoterapeutas sobre a infância se estruturaram em torno da vida familiar, pautada em hábitos e papéis familiares bem delimitados, com rígida divisão de funções entre pai, mãe e filhos. A posição ocupada pelo sujeito na fratria e a submissão a um mito fundador da linhagem são elementos que auxiliam na compreensão do engendramento de cada participante na cadeia intergeracional.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722014000200012&lng=en&tlng=enPsicoterapeutasfamilia de origenvejez |
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Este estudo teve por objetivo investigar os relatos de psicoterapeutas idosos sobre sua infância, buscando identificar, nas experiências de vida narradas, elementos relacionados às vivências familiares. O estudo é de caráter descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa com a utilização do método clínico-qualitativo. Participaram cinco psicoterapeutas septuagenários, escolhidos pelo critério de prestígio desfrutado junto aos pares dentro e fora de instituições psicanalíticas. Foi utilizada entrevista aberta, audiogravada e, posteriormente, transcrita na íntegra. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os dados foram interpretados com base no referencial teórico psicanalítico da transmissão psíquica. A análise resultou na construção de três categorias temáticas: (1) A família como rede simbólica que define a posição subjetiva de seus membros; (2) Entre a reverência e a rebeldia: a possibilidade de reinventar a tradição familiar; e (3) Construindo o pertencimento à cadeia geracional. Constatou-se que as narrativas dos psicoterapeutas sobre a infância se estruturaram em torno da vida familiar, pautada em hábitos e papéis familiares bem delimitados, com rígida divisão de funções entre pai, mãe e filhos. A posição ocupada pelo sujeito na fratria e a submissão a um mito fundador da linhagem são elementos que auxiliam na compreensão do engendramento de cada participante na cadeia intergeracional. |
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