Summary: | <p class="Default">A adaptação das plantas aos diferentes ambientes está relacionada, entre outros fatores, ao teor de clorofila, que é essencial à fotossíntese e interfere na produção vegetal. Durante o desenvolvimento, a planta apresenta índices variáveis de clorofila, dependendo do estádio fisiológico. Diferentes métodos são utilizados para quantificar esses pigmentos foliares, podendo-se citar os métodos não destrutivos e destrutivos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi comparar diferentes métodos de determinação do teor de clorofila em folhas jovens e completamente expandidas de cajuí<strong> </strong>(<em>Anacardium </em>sp.<em>). </em>Para tanto, utilizou-se o clorofilômetro portátil SPAD e os reagentes acetona 80% e dimetilsulfóxido (DMSO) 99,5% para extração de clorofila (a e b) das folhas, determinadas por espectrofotometria. Após análise dos dados, percebeu-se que não houve diferença estatística dos teores de clorofila entre os dois estádios foliares, empregando-se o clorofilômetro e acetona. Entretanto, ao utilizar DMSO, verificou-se que folhas jovens apresentaram 2,7; 4,9 e 2,0 x mais clorofila a, b e total, respectivamente, comparadas às folhas completamente expandidas. Essa variação entre os métodos pode ser devido à diferente demanda metabólica e à polaridade dos solventes. Assim, conclui-se que a determinação de clorofila pelo método do DMSO é capaz de detectar diferenças na composição foliar de cajuí.</p>
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