Mudanças na estrutura do comércio exterior brasileiro: uma análise sob a ótica da teoria de Heckscher-Ohlin

O objetivo deste trabalho é analisar as mudanças ocorridas na estrutura do comércio exterior brasileiro, após a abertura comercial, em termos de uso dos recursos produtivos disponíveis. A análise é realizada com base na teoria das proporções de fatores, na versão de modelo de três fatores: trabalho,...

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Bibliographic Details
Main Authors: Álvaro Barrantes Hidalgo, Paulo Ricardo Feistel
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2013-03-01
Series:Estudos Econômicos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612013000100004&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-73a4d41ad60448008434d6d783c6db5e2020-11-24T20:57:11ZengUniversidade de São PauloEstudos Econômicos1980-53572013-03-014317910810.1590/S0101-41612013000100004S0101-41612013000100004Mudanças na estrutura do comércio exterior brasileiro: uma análise sob a ótica da teoria de Heckscher-OhlinÁlvaro Barrantes Hidalgo0Paulo Ricardo Feistel1Universidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Santa MariaO objetivo deste trabalho é analisar as mudanças ocorridas na estrutura do comércio exterior brasileiro, após a abertura comercial, em termos de uso dos recursos produtivos disponíveis. A análise é realizada com base na teoria das proporções de fatores, na versão de modelo de três fatores: trabalho, recursos naturais e capital. Utilizando a técnica de insumo-produto, o conteúdo dos fatores produtivos no comércio é mensurado, enquanto é analisada a tendência de longo prazo de especialização da economia brasileira em termos das vantagens comparativas, segundo a teoria de Heckscher-Ohlin. Os resultados obtidos mostram uma tendência de longo prazo de aumento de participação dos produtos intensivos em recursos naturais, além de queda de participação dos produtos intensivos em capital e trabalho na pauta de exportações brasileiras. Por outro lado, no que se refere às importações, estas mostram uma inequívoca tendência de crescente participação de produtos intensivos em capital e uma queda de participação de produtos intensivos em recursos naturais, portanto condizentes com os preceitos das vantagens comparativas de Heckscher-Ohlin.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612013000100004&lng=en&tlng=enabertura comercialvantagens comparativasBrasil
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