Geoquímica e petrogênese de metabasitos do grupo Votuverava (Terreno Apiaí, Cinturão Ribeira Meridional): evidências de uma bacia retroarco calimiana
O Grupo Votuverava (ca. 1500 - 1400 Ma) faz parte do Terreno Apiaí, um segmento do Cinturão Ribeira Meridional. É constituído por turbiditos distais com expressivo magmatismo básico representado por lentes concordantes de metabasito. Vinte amostras de metabasito foram investigadas por meio de análi...
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Universidade de São Paulo
2011-08-01
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doaj-738c4a4550e04d8a9c6dce0fc5a349a12020-11-25T02:54:04ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952011-08-0111210.5327/Z1519-874X2011000200008 Geoquímica e petrogênese de metabasitos do grupo Votuverava (Terreno Apiaí, Cinturão Ribeira Meridional): evidências de uma bacia retroarco calimiana Frederico Meira Faleiros0Viviane Carillo Ferrari1Vicente Sérgio Costa2Ginaldo Ademar da Cruz Campanha3Serviço Geológico do BrasilServiço Geológico do BrasilServiço Geológico do BrasilUniversidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Geotectônica O Grupo Votuverava (ca. 1500 - 1400 Ma) faz parte do Terreno Apiaí, um segmento do Cinturão Ribeira Meridional. É constituído por turbiditos distais com expressivo magmatismo básico representado por lentes concordantes de metabasito. Vinte amostras de metabasito foram investigadas por meio de análises geoquímicas (elementos maiores e traços). Três grupos (G1, G2, G3) foram distinguidos com base em assinaturas Ti/V, padrões de elementos terras raras e perfis multielementos normalizados pelos valores de basaltos de dorsais meso-oceânicas (MORB). Todas as amostras apresentam assinaturas toleíticas. O G1 mostra assinatura de arco vulcânico, com razão Ti/V de 15 - 20, enriquecimento em íons litófilos de grande raio iônico (LILE) e empobrecimento em elementos de alta força de campo (HFSE) relativos ao MORB. O padrão dos elementos traços indica importante contribuição do componente de subducção. O G2 apresenta composição geral semelhante ao MORB, com Ti/V de 22 - 28. Contudo, o comportamento dos elementos traços sugere uma pequena contribuição do componente de subducção. O G3 apresenta assinatura de basaltos do tipo MORB enriquecido, com razão Ti/V ao redor de 40 e enriquecimento em LILE e HFSE. A variabilidade entre as razões TiO2/Yb e Nb/Yb sugere que as rochas G1 e G2 foram geradas por fusão rasa (fontes mantélicas tipo MORB normal e enriquecido, respectivamente). As rochas G3 são enriquecidas em Ti e Nb, sugerindo interação entre fontes do tipo MORB e pluma. A coexistência de metabasitos com composições de basaltos toleíticos de arcos vulcânicos e basaltos de dorsais meso-oceânicas, os padrões geoquímicos de forma geral e o ambiente de sedimentação do Grupo Votuverava são consistentes com um ambiente de bacia retroarco. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27511Grupo VotuveravaMetabasitosGeoquímicaPetrogêneseTerreno ApiaíCinturão Ribeira Meridional |
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Frederico Meira Faleiros Viviane Carillo Ferrari Vicente Sérgio Costa Ginaldo Ademar da Cruz Campanha Geoquímica e petrogênese de metabasitos do grupo Votuverava (Terreno Apiaí, Cinturão Ribeira Meridional): evidências de uma bacia retroarco calimiana Geologia USP. Série Científica Grupo Votuverava Metabasitos Geoquímica Petrogênese Terreno Apiaí Cinturão Ribeira Meridional |
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O Grupo Votuverava (ca. 1500 - 1400 Ma) faz parte do Terreno Apiaí, um segmento do Cinturão Ribeira Meridional. É constituído por turbiditos distais com expressivo magmatismo básico representado por lentes concordantes de metabasito. Vinte amostras de metabasito foram investigadas por meio de análises geoquímicas (elementos maiores e traços). Três grupos (G1, G2, G3) foram distinguidos com base em assinaturas Ti/V, padrões de elementos terras raras e perfis multielementos normalizados pelos valores de basaltos de dorsais meso-oceânicas (MORB). Todas as amostras apresentam assinaturas toleíticas. O G1 mostra assinatura de arco vulcânico, com razão Ti/V de 15 - 20, enriquecimento em íons litófilos de grande raio iônico (LILE) e empobrecimento em elementos de alta força de campo (HFSE) relativos ao MORB. O padrão dos elementos traços indica importante contribuição do componente de subducção. O G2 apresenta composição geral semelhante ao MORB, com Ti/V de 22 - 28. Contudo, o comportamento dos elementos traços sugere uma pequena contribuição do componente de subducção. O G3 apresenta assinatura de basaltos do tipo MORB enriquecido, com razão Ti/V ao redor de 40 e enriquecimento em LILE e HFSE. A variabilidade entre as razões TiO2/Yb e Nb/Yb sugere que as rochas G1 e G2 foram geradas por fusão rasa (fontes mantélicas tipo MORB normal e enriquecido, respectivamente). As rochas G3 são enriquecidas em Ti e Nb, sugerindo interação entre fontes do tipo MORB e pluma. A coexistência de metabasitos com composições de basaltos toleíticos de arcos vulcânicos e basaltos de dorsais meso-oceânicas, os padrões geoquímicos de forma geral e o ambiente de sedimentação do Grupo Votuverava são consistentes com um ambiente de bacia retroarco. |
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