MÍDIA, MULHER E CORPO: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DOCUMENTÁRIO “O CORPO É MEU”
O presente texto tem como objetivo analisar o curta-metragem sergipano “O corpo é meu (2014)”, de Luciana Oliveira Vieira, interpelando o corpo da mulher como suporte material da mídia a partir das narrativas trazidas pela diretora na obra fílmica. O escrito se propõe a desnaturalizar as práticas qu...
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Universidade Feevale
2020-01-01
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doaj-735e1d4509e64dfeb65b5f574b38f40c2020-11-25T02:18:06ZengUniversidade FeevaleConhecimento Online2176-85012020-01-011013315410.25112/rco.v1i0.19731452MÍDIA, MULHER E CORPO: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DOCUMENTÁRIO “O CORPO É MEU”Wolney Nascimento Santos0Fabio Zoboli1Cristiano Mezzaroba2SESC - Serviço Social do Comércio - SergipeUniversidade Federal de Sergipe - UFSUniversidade Federal de Sergipe - UFSO presente texto tem como objetivo analisar o curta-metragem sergipano “O corpo é meu (2014)”, de Luciana Oliveira Vieira, interpelando o corpo da mulher como suporte material da mídia a partir das narrativas trazidas pela diretora na obra fílmica. O escrito se propõe a desnaturalizar as práticas que usam o corpo da mulher para fazer girar as engrenagens do capitalismo neoliberal relegando-as a objetos de consumo ou a corpos consumidores. Acredita-se que o documentário analisado foi representativo na medida em que se propõe a abalar e transformar pela – e na – luta coletiva de mulheres as dinâmicas tradicionais e conservadoras da sociedade. “O corpo é meu” se torna um mecanismo simbólico, uma produção cultural descolonizadora que evidencia a captura dessa transformação no estado de Sergipe, como parte de uma dinâmica cultural nacional e internacional comprometida com a ressignificação da existência da mulher. Palavras-chave: Documentário “O corpo é meu”. Mídia. Mulher. Corpo. ABSTRACT The present text aims to analyze the 2014 short film from Sergipe called “O corpo é meu” by Luciana Oliveira Vieira questioning the woman’s body as material support of the media from the narratives brought by the director in the film work. The writing proposes to denaturalize practices that use women’s bodies to spin the gears of neoliberal capitalism by relegating them to consumer objects or consumer bodies. It is believed that the analyzed documentary was representative in that it proposes to shake and transform through – and within – the collective struggle of women the traditional and conservative dynamics of society. “It’s my body” becomes a symbolic mechanism, a decolonizing cultural production that highlights the capture of this transformation in the state of Sergipe, as part of a national and international cultural dynamic committed to the re-signification of women’s existence. Keywords: Documentary “O corpo é meu”. Media. Woman. Body.https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistaconhecimentoonline/article/view/1973 |
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O presente texto tem como objetivo analisar o curta-metragem sergipano “O corpo é meu (2014)”, de Luciana Oliveira Vieira, interpelando o corpo da mulher como suporte material da mídia a partir das narrativas trazidas pela diretora na obra fílmica. O escrito se propõe a desnaturalizar as práticas que usam o corpo da mulher para fazer girar as engrenagens do capitalismo neoliberal relegando-as a objetos de consumo ou a corpos consumidores. Acredita-se que o documentário analisado foi representativo na medida em que se propõe a abalar e transformar pela – e na – luta coletiva de mulheres as dinâmicas tradicionais e conservadoras da sociedade. “O corpo é meu” se torna um mecanismo simbólico, uma produção cultural descolonizadora que evidencia a captura dessa transformação no estado de Sergipe, como parte de uma dinâmica cultural nacional e internacional comprometida com a ressignificação da existência da mulher.
Palavras-chave: Documentário “O corpo é meu”. Mídia. Mulher. Corpo.
ABSTRACT
The present text aims to analyze the 2014 short film from Sergipe called “O corpo é meu” by Luciana Oliveira Vieira questioning the woman’s body as material support of the media from the narratives brought by the director in the film work. The writing proposes to denaturalize practices that use women’s bodies to spin the gears of neoliberal capitalism by relegating them to consumer objects or consumer bodies. It is believed that the analyzed documentary was representative in that it proposes to shake and transform through – and within – the collective struggle of women the traditional and conservative dynamics of society. “It’s my body” becomes a symbolic mechanism, a decolonizing cultural production that highlights the capture of this transformation in the state of Sergipe, as part of a national and international cultural dynamic committed to the re-signification of women’s existence.
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