<b>O anseio da língua-mãe nas entrelinhas da tradução automática</b>
No presente artigo, examinaremos a possível interligação entre o mito da Línguamãe - tomando-se como referência o mito bíblico da Torre de Babel - e os programas de tradução automática. Ao longo de sua história, a humanidade (inconscientemente) almeja alcançar uma língua universal, pré-babélica,...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo
2007-02-01
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Series: | Galáxia |
Online Access: | https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1236 |
Summary: | No presente artigo, examinaremos a possível interligação entre o mito da Línguamãe
- tomando-se como referência o mito bíblico da Torre de Babel - e os programas
de tradução automática. Ao longo de sua história, a humanidade (inconscientemente)
almeja alcançar uma língua universal, pré-babélica, registrando este anseio por meio de
poemas, canções, mitos, relatos folclóricos, bem como de projetos de línguas universais
como o Esperanto. Acreditamos que subjacente às propostas de softwares de tradução
automática, como Systran e Globalink Power Translator Pro, que prometem “remover”
as barreiras lingüísticas impostas pela multiplicidade de idiomas através de um único
comando, há o desejo de uma tal língua primeira e ancestral, cuja mera possibilidade de
existência nega a necessidade da tradução.
Palavras-chave língua universal, mito, tradução automática.
Abstract In this paper we intend to examine the possible interwining of the myth of the
Proto-language - particularly as expressed in the biblical myth of the Tower of Babel -
with projects of computarized translation. Throughout history, humankind has (unconsciously)
wished to achieve a universal, pre-Babelian language and has recorded this
dream by means of poems, songs, mythical tales, folklore, as well as projects of universal
languages like Esperanto. It is our contention that underlying the proposal of
translation software packages like Systran or Globalink Power Translator Pro, which
promise to “remove” the linguistic barriers imposed by the multiplicity of languages by
means of a single command, there is a longing for such a primeval, ancestral language,
the very possibility of existence of which negates the need for translation.
Key words universal language, myth, computarized translation. |
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ISSN: | 1519-311X 1982-2553 |