DESINFESTAÇÃO E QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Acacia mearnsii DE WILD
A dormência e a presença de microrganismos são importantes fatores que podem reduzir o vigor germinativo de sementes de Acacia mearnsii. A presença de fungos e bactérias junto às sementes empregadas em testes de laboratório podem fornecer explantes contaminados quando utilizados nas culturas in vitr...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
1999-12-01
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Series: | Ciência Florestal |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n2/art1v9n2.pdf |
Summary: | A dormência e a presença de microrganismos são importantes fatores que podem reduzir o vigor germinativo de sementes de Acacia mearnsii. A presença de fungos e bactérias junto às sementes empregadas em testes de laboratório podem fornecer explantes contaminados quando utilizados nas culturas in vitro. Assim, os objetivos do presente estudo foram determinar uma metodologia adequada para a quebra de dormência de sementes da acácia-negra e indicar um método eficiente para desinfestação das sementes. Sementes de acácia negra foram autoclavadas durante diferentes períodos: 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos. As testemunhas usadas sofreram quebra de dormência com água quente (800C) por três minutos, e foram tratadas com: fungicida Benomyl, produto comercial Hipoclorito de sodio e/ou álcool a 70%. O ensaio foi conduzido em sala de incubação com temperatura de 250C (± 3) e fotoperíodo de 12 horas de luz fluorescente. Os resultados mostraram que a autoclavagem das sementes durante 20 e 25 minutos foram suficientes para quebrar a dormência e simultaneamente, promover a desinfestação de sementes de acácia-negra. Períodos de autoclavagem inferiores a 20 minutos, não foram eficientes na desinfestação de sementes de acácia-negra, embora tivessem propiciado elevados percentuais de germinação. A exposição de sementes à autoclavagem, por 30 minutos, promoveu a desinfestação das sementes, porém levou o embrião à morte. |
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ISSN: | 0103-9954 1980-5098 |