ESCRITA INFANTIL: A CIRCULAÇÃO DA CRIANÇA POR REPRESENTAÇÕES SOBRE GÊNEROS DISCURSIVOS

• RESUMO: O propósito deste artigo é o de refletir sobre a circulação imaginária das crianças por representações sobre gêneros discursivos. Tem-se como objetivo mais específico investigar como a circulação por essas representações mostra-se na projeção que a criança faz de um (ou mais) destina...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cristiane Carneiro CAPRISTANO, Elaine Cristina de OLIVEIRA
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2014-06-01
Series:Alfa: Revista de Lingüística
Subjects:
Online Access:http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5433/5014
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spelling doaj-7251d579e8054dacb38915dbb5913dc22020-11-25T01:20:28ZengUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoAlfa: Revista de Lingüística1981-57942014-06-01582347370ESCRITA INFANTIL: A CIRCULAÇÃO DA CRIANÇA POR REPRESENTAÇÕES SOBRE GÊNEROS DISCURSIVOSCristiane Carneiro CAPRISTANO0Elaine Cristina de OLIVEIRA1UEM – Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias. Maringá – PR – BrasilUFBA – Universidade Federal da Bahia. Instituto de Ciências da Saúde – Departamento de Fonoaudiologia. Salvador – BA – Brasi• RESUMO: O propósito deste artigo é o de refletir sobre a circulação imaginária das crianças por representações sobre gêneros discursivos. Tem-se como objetivo mais específico investigar como a circulação por essas representações mostra-se na projeção que a criança faz de um (ou mais) destinatário(s) para o (seu) enunciado. Para a realização deste estudo, assume-se o conceito de gênero do discurso como proposto por Bakhtin (2000). Na análise dos enunciados escritos infantis selecionados, privilegiou-se um traço, essencial e constitutivo, dessa definição de gênero: o fato de os tipos relativamente estáveis de enunciados terem, sempre, um direcionamento, um endereçamento (BAKHTIN, 2000). Partindo dos conceitos de endereçamento e de outro – este último segundo a proposta de Authier-Revuz (1982, 1990) –, supõe-se que, em enunciações escritas ou faladas, o sujeito precisa negociar com os outros (outros dizeres, outros registros, outros significantes e, também, outros destinatários) que o constituem e determinam a emergência dos enunciados que produz. A análise dos enunciados infantis permitiu observar dois fatos importantes e interligados: a não univocidade e a flutuação no endereçamento desses enunciados. • PALAVRAS-CHAVE: Aquisição da escrita. Gêneros do discurso. Relações intergenéricas. http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5433/5014Aquisição da escrita. Gêneros do discurso. Relações intergenéricas.
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publisher Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
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description • RESUMO: O propósito deste artigo é o de refletir sobre a circulação imaginária das crianças por representações sobre gêneros discursivos. Tem-se como objetivo mais específico investigar como a circulação por essas representações mostra-se na projeção que a criança faz de um (ou mais) destinatário(s) para o (seu) enunciado. Para a realização deste estudo, assume-se o conceito de gênero do discurso como proposto por Bakhtin (2000). Na análise dos enunciados escritos infantis selecionados, privilegiou-se um traço, essencial e constitutivo, dessa definição de gênero: o fato de os tipos relativamente estáveis de enunciados terem, sempre, um direcionamento, um endereçamento (BAKHTIN, 2000). Partindo dos conceitos de endereçamento e de outro – este último segundo a proposta de Authier-Revuz (1982, 1990) –, supõe-se que, em enunciações escritas ou faladas, o sujeito precisa negociar com os outros (outros dizeres, outros registros, outros significantes e, também, outros destinatários) que o constituem e determinam a emergência dos enunciados que produz. A análise dos enunciados infantis permitiu observar dois fatos importantes e interligados: a não univocidade e a flutuação no endereçamento desses enunciados. • PALAVRAS-CHAVE: Aquisição da escrita. Gêneros do discurso. Relações intergenéricas.
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