Caracterização do uso do cicloergômetro para auxiliar no atendimento fisioterapêutico em pacientes críticos
OBJETIVO: Analisar as alterações cardiorrespiratórias de pacientes durante o exercício ativo com um cicloergômetro e verificar a aceitação dos pacientes para realizar esse tipo de atividade. MÉTODOS: Foi realizada uma única intervenção de exercício ativo de membros inferiores no cicloergômetro (sem...
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Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2013-03-01
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Series: | Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
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doaj-71b02602e1ed44af8ddccc966f6d6f602020-11-24T21:38:02ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva 1982-43352013-03-01251394310.1590/S0103-507X2013000100008S0103-507X2013000100008Caracterização do uso do cicloergômetro para auxiliar no atendimento fisioterapêutico em pacientes críticosRuy Camargo Pires-Neto0Aná Luiza Pereira1Camila Parente2Guadalupe Nery de Sant'Anna3Daniela Daguer Esposito4Aline Kimura5Carolina Fu6Clarice Tanaka7Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloOBJETIVO: Analisar as alterações cardiorrespiratórias de pacientes durante o exercício ativo com um cicloergômetro e verificar a aceitação dos pacientes para realizar esse tipo de atividade. MÉTODOS: Foi realizada uma única intervenção de exercício ativo de membros inferiores no cicloergômetro (sem carga) durante 5 minutos. As variáveis frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio e escala de dispneia de Borg foram avaliadas em três momentos: antes, durante e imediatamente após o exercício. Ao final, o paciente respondia um questionário avaliando sua satisfação em relação a esse tipo de atividade. RESULTADOS: Participaram do estudo 38 pacientes (65% masculino) com 48±16 anos e SOFA=2 (0-5). Durante o exercício, 55% estavam em ar ambiente e 16% utilizaram algum tipo de suporte ventilatório. Comparando-se os valores iniciais e finais das variáveis analisadas, verificou-se um aumento apenas nas variáveis frequência cardíaca (92±17 e 95±18; p<0,05), frequência respiratória (19±8 e 23±8; p<0,05) e Borg (1,3±1,8 e 2,8±2,2; p<0,05). Além disso, 85% dos pacientes gostaram muito de realizar esse tipo de atividade. Apenas 25% dos pacientes relataram algum tipo de desconforto, entretanto 100% dos pacientes gostariam de repetir esse tipo de atividade em um próximo atendimento. CONCLUSÃO: Nos pacientes estudados, verificaram-se pequenas alterações cardiorrespiratórias durante o exercício com o cicloergômetro. Os pacientes avaliados relataram alta satisfação com esse tipo de atividade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000100008&lng=en&tlng=enFisioterapiaUnidades de terapia intensivaDeambulação precoceExercícioDispneiaHemodinâmica |
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OBJETIVO: Analisar as alterações cardiorrespiratórias de pacientes durante o exercício ativo com um cicloergômetro e verificar a aceitação dos pacientes para realizar esse tipo de atividade. MÉTODOS: Foi realizada uma única intervenção de exercício ativo de membros inferiores no cicloergômetro (sem carga) durante 5 minutos. As variáveis frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio e escala de dispneia de Borg foram avaliadas em três momentos: antes, durante e imediatamente após o exercício. Ao final, o paciente respondia um questionário avaliando sua satisfação em relação a esse tipo de atividade. RESULTADOS: Participaram do estudo 38 pacientes (65% masculino) com 48±16 anos e SOFA=2 (0-5). Durante o exercício, 55% estavam em ar ambiente e 16% utilizaram algum tipo de suporte ventilatório. Comparando-se os valores iniciais e finais das variáveis analisadas, verificou-se um aumento apenas nas variáveis frequência cardíaca (92±17 e 95±18; p<0,05), frequência respiratória (19±8 e 23±8; p<0,05) e Borg (1,3±1,8 e 2,8±2,2; p<0,05). Além disso, 85% dos pacientes gostaram muito de realizar esse tipo de atividade. Apenas 25% dos pacientes relataram algum tipo de desconforto, entretanto 100% dos pacientes gostariam de repetir esse tipo de atividade em um próximo atendimento. CONCLUSÃO: Nos pacientes estudados, verificaram-se pequenas alterações cardiorrespiratórias durante o exercício com o cicloergômetro. Os pacientes avaliados relataram alta satisfação com esse tipo de atividade. |
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