A dimensão afetiva do espaço construído: vendo a casa pelos olhos da poesia
O objetivo deste trabalho é seguir as imagens do espaço de morar por meio da poesia no Brasil, propondo um recorte temporal diferenciado: do parnasianismo de Luis Guimarães Junior ao modernismo em Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Cecília Meireles e à contemporaneidade de Adélia Prado, Fe...
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Universidade de São Paulo (USP)
2009-06-01
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doaj-719e966165e840bb867d3eeeec1e4d092021-02-13T04:01:25ZengUniversidade de São Paulo (USP)Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP1518-95542317-27622009-06-0125A dimensão afetiva do espaço construído: vendo a casa pelos olhos da poesiaRafael Alves Pinto JuniorO objetivo deste trabalho é seguir as imagens do espaço de morar por meio da poesia no Brasil, propondo um recorte temporal diferenciado: do parnasianismo de Luis Guimarães Junior ao modernismo em Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Cecília Meireles e à contemporaneidade de Adélia Prado, Ferreira Gullar e Manoel de Barros. O ver a arquitetura pela visão da poesia reabre a possibilidade de, pela experiência estética e a ferramenta do imaginário, ser possível articular saberes, construir identidades e (re)configurar a relação de distância entre o observador e o objeto da arte. Por intermédio da poesia nos deparamos com uma dimensão que é, antes de tudo, emotiva e sensível. Plena de afeto, a arquitetura, é sim, terreno poético. Tão indelével quanto a concretude e a materialidade do espaço físico e suas qualidades mensuráveis e físicas. O universo da poesia está disponível à leitura tanto quanto o da arquitetura. E essa releitura se reveste de importância quando consideramos a necessidade de, na contemporaneidade, colocarmo-nos como sujeitos na história, diante de uma produção artística em um mundo globalizado, mas não universal.https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43611Imagináriocasapoesia no Brasil |
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O objetivo deste trabalho é seguir as imagens do espaço de morar por meio da poesia no Brasil, propondo um recorte temporal diferenciado: do parnasianismo de Luis Guimarães Junior ao modernismo em Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Cecília Meireles e à contemporaneidade de Adélia Prado, Ferreira Gullar e Manoel de Barros. O ver a arquitetura pela visão da poesia reabre a possibilidade de, pela experiência estética e a ferramenta do imaginário, ser possível articular saberes, construir identidades e (re)configurar a relação de distância entre o observador e o objeto da arte. Por intermédio da poesia nos deparamos com uma dimensão que é, antes de tudo, emotiva e sensível. Plena de afeto, a arquitetura, é sim, terreno poético. Tão indelével quanto a concretude e a materialidade do espaço físico e suas qualidades mensuráveis e físicas. O universo da poesia está disponível à leitura tanto quanto o da arquitetura. E essa releitura se reveste de importância quando consideramos a necessidade de, na contemporaneidade, colocarmo-nos como sujeitos na história, diante de uma produção artística em um mundo globalizado, mas não universal. |
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