Produtividade agrícola e mudanças socioculturais: a agricultura quilombola no Vale do Ribeira-SP Brasil
O sistema agrícola itinerante (SAI), uma das formas mais antigas de agricultura, ainda é praticado pelas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira-SP, mesmo que venha sendo parcialmente substituído pela agricultura permanente e comercial em monocultivo de pupunheira para palmito. Este artigo teve c...
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Universidade Federal do Paraná
2018-12-01
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Series: | Desenvolvimento e Meio Ambiente |
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doaj-7137bc826615403e8369854c51a7063c2021-04-02T12:54:42ZengUniversidade Federal do ParanáDesenvolvimento e Meio Ambiente1518-952X2176-91092018-12-0149010.5380/dma.v49i0.5469730854Produtividade agrícola e mudanças socioculturais: a agricultura quilombola no Vale do Ribeira-SP BrasilDaniela Ianovali0Cristina Adams1Alexandre Antunes Ribeiro Filho2Carlos Armênio Khatounian3Universidade de São Paulo (USP)Universidade de São Paulo (USP)Universidade de São Paulo (USP)Universidade de São Paulo (USP)O sistema agrícola itinerante (SAI), uma das formas mais antigas de agricultura, ainda é praticado pelas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira-SP, mesmo que venha sendo parcialmente substituído pela agricultura permanente e comercial em monocultivo de pupunheira para palmito. Este artigo teve como objetivo avaliar a produtividade entre os diferentes sistemas de cultivo, discutindo os motivos e impactos desta transição e sua sustentabilidade, assim como os impactos econômicos para as comunidades. Na metodologia foram utilizados: itinerário técnico, entrevistas semiestruturadas, visitas a campo e cálculo do valor agregado líquido. Com relação à rentabilidade dos diferentes sistemas (itinerante e permanente) a agricultura permanente se mostrou mais eficiente em termos de renda e no uso do trabalho, do que o SAI. Entretanto, o SAI desempenha um papel não só de produção de alimentos, mas também como parte de um complexo de relações socioambientais.https://revistas.ufpr.br/made/article/view/54697agricultura itinerantecomunidade ruralconhecimento tradicionalcorte-e-queima |
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O sistema agrícola itinerante (SAI), uma das formas mais antigas de agricultura, ainda é praticado pelas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira-SP, mesmo que venha sendo parcialmente substituído pela agricultura permanente e comercial em monocultivo de pupunheira para palmito. Este artigo teve como objetivo avaliar a produtividade entre os diferentes sistemas de cultivo, discutindo os motivos e impactos desta transição e sua sustentabilidade, assim como os impactos econômicos para as comunidades. Na metodologia foram utilizados: itinerário técnico, entrevistas semiestruturadas, visitas a campo e cálculo do valor agregado líquido. Com relação à rentabilidade dos diferentes sistemas (itinerante e permanente) a agricultura permanente se mostrou mais eficiente em termos de renda e no uso do trabalho, do que o SAI. Entretanto, o SAI desempenha um papel não só de produção de alimentos, mas também como parte de um complexo de relações socioambientais. |
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