Trabalhador: ser social ou elemento sistêmico? Um estudo bibliográfico crítico sobre a visão de trabalhador na teoria organizacional e administrativa

<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Apresenta-se uma reflexão crítica sobre a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luciana Holanda Nepomuceno, Ana Cristina Batista dos Santos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2009-12-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7053
Description
Summary:<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Apresenta-se uma reflexão crítica sobre a visão de trabalhador presente no pensamento de Taylor, tendo em vista ser a sua obra um dos fundamentos do pensamento administrativo desenvolvido ao longo do recente século XX. Teve-se em vista, também, compreender a atualidade (ou não) do pensamento taylorista analisando um tema bastante propagado pela literatura gerencialista contemporânea: o tema das <em style="mso-bidi-font-style: normal;">organizações que aprendem</em> e seus corolários. Dentre os resultados tem-se, na obra de Taylor: (i) um trabalhador que sabe o todo, mas que deve saber só parte; (ii) um trabalhador eficiente somente enquanto elemento sistêmico. Como síntese provisória tem-se a seguinte proposição: as produções sobre <em style="mso-bidi-font-style: normal;">organizações que aprendem </em>atingem discursivamente os princípios deflagrados por Taylor onde (i) o sistema sabe, o trabalhador não; e (ii) a eficiência decorre do ajuste do trabalhador ao sistema que aprende. O conceito de <em style="mso-bidi-font-style: normal;">organizações que aprendem</em> exemplifica a dinâmica do capitalismo como “um sistema que opera mudanças [...] articulando e reinterpretando conceitos, conferindo-lhes múltiplos significados”; que inova (sem mudar os princípios) como “possibilidade de conhecimento/intervenção numa realidade que é dada pelos movimentos cíclicos de auto-gênese do capitalismo” (MARTINS, 1997, p. 2). Neste sentido, as bases do pensamento administrativo lançadas por Taylor se mostram bem atuais.</span></span></p>
ISSN:1519-6186