Summary: | O presente artigo se destina a pensar as articulações entre arte, política e educação no âmbito da ação Traga Sua Luz, realizada pelo coletivo Política do Impossível em 2008. A ação se destinava a questionar o processo de gentrificação que o governo movia no bairro da Luz, região central da cidade de São Paulo. Na performance coletiva e silenciosa, a ideia luz emerge como uma matéria de elaboração poética do coletivo, suscitando o desdobramento em múltiplos sentidos. Através dos subsídios teóricos de Roland Barthes e Jacques Rancière, elucidamos de que modo o coletivo articula uma educação e uma política do silêncio como suspensão do devir meramente comunicativo da linguagem.
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