Madruga: Empresário ou vagabundo? Um tatuador ambulante na Belle-Époque carioca

O presente artigo analisará a crônica “Os tatuadores”, presente na obra “A alma encantadora das ruas”, de João do Rio, na qual o escritor carioca descreve o mercado ambulante de tatuagens que ocorre na região portuária da cidade. O autor retrata um Rio de Janeiro diferente daquele propagandeado pelo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fernando Lucas Garcia de Souza
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Grande Dourados 2019-12-01
Series:Revista Eletrônica História em Reflexão
Subjects:
Online Access:https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao/article/view/9165
Description
Summary:O presente artigo analisará a crônica “Os tatuadores”, presente na obra “A alma encantadora das ruas”, de João do Rio, na qual o escritor carioca descreve o mercado ambulante de tatuagens que ocorre na região portuária da cidade. O autor retrata um Rio de Janeiro diferente daquele propagandeado pelos defensores da política de modernização de Pereira Passos, revelando uma cidade na qual um sem-número de sujeitos pobres procurava sobreviver, por vezes atuando em subprofissões ou atividades desprestigiadas. Entre essas atividades estava a de tatuador ambulante. É a partir da narrativa de João do Rio sobre Madruga, uma espécie de empresário de um mercado da marcação corporal, que procuraremos analisar o espaço ocupado por esses sujeitos na sociedade carioca da Belle-Époque.
ISSN:1981-2434