Relação entre leptina, obesidade e exercício físico

A obesidade é uma doença complexa, com etiologia multifatorial, que afeta todas as idades e classes sociais. No Brasil, o crescimento da obesidade e sobrepeso é preocupante, sendo o Rio Grande do Sul (RS) o estado com os maiores índices. O tecido adiposo é responsável pela síntese de leptina, um hor...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Priscila Correa Freitas, Alana Schraiber Colato, Alessandra Peres, Joiza Lins Camargo
Format: Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2013-12-01
Series:Clinical and Biomedical Research
Subjects:
Online Access:http://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/39143
Description
Summary:A obesidade é uma doença complexa, com etiologia multifatorial, que afeta todas as idades e classes sociais. No Brasil, o crescimento da obesidade e sobrepeso é preocupante, sendo o Rio Grande do Sul (RS) o estado com os maiores índices. O tecido adiposo é responsável pela síntese de leptina, um hormônio participante da inibição da fome via hipotálamo. O excesso de peso na obesidade eleva a síntese hormonal dos adipócitos e, consequentemente, os níveis plasmáticos de leptina. Contudo, a demasiada estimulação da leptina em seus receptores centrais origina uma resistência à sua ação no organismo. Assim, este excesso acarreta um desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto energético, além de efeitos pró-inflamatórios. A perda de peso é capaz de reestabelecer este equilíbrio, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. O treinamento físico vem sendo estudado como uma alternativa não farmacológica para essa modulação, entretanto muitos resultados controversos são encontrados. O objetivo deste artigo é mostrar a relação da leptina com a obesidade e sua modulação pelo exercício, por meio de uma revisão em torno de artigos científicos sobre este tema.
ISSN:0101-5575
2357-9730