Summary: | O objetivo deste artigo é de avaliar como o Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, projeta internacionalmente a sua identidade cultural singular. Para tanto, ele busca identificar os elementos culturais na paradiplomacia do estado de 1987 a 2014 com uma análise de trajetória composta de dois elementos: as instituições paradiplomáticas e culturais do RS; a agenda paradiplomática do RS. São identificadas três fases em termos de espaço dado à cultura na estrutura paradiplomática: expansão (1987-1994); redução (1995-2010); expansão (2011-2014). As fases relativas à agenda são um pouco diferentes: ambição, mas falta de meios (1987-1990); foco em outras temáticas (1991-2010); construção de uma agenda incipiente (2011-2014). Além disso, as ações conduzidas em 2012 para estruturar as políticas culturais em nível federal e estadual podem ser vistas como um fator da expansão da agenda na última fase. Entretanto, apesar do discurso ao redor da identidade gaúcha ser presente dentro do estado e em nível nacional, a projeção internacional dele é fraca. De maneira geral, as múltiplas mudanças na estrutura institucional e na agenda mostram que um projeto de longo prazo não foi estabelecido. Portanto, as políticas resultantes são altamente dependentes da visão de cada governador
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