Preditores de mortalidade em pacientes com fratura de pelve por trauma contuso

RESUMO Objetivo: analisar a associação de mortalidade com variáveis sociodemográficas, clínicas, lesões e complicações em pacientes com trauma de pelve decorrente de trauma contuso. Métodos: estudo retrospectivo e observacional com dados de registro de trauma obtidos durante cinco anos. O óbito fo...

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Bibliographic Details
Main Authors: Wagner Oséas Corrêa, Vinícius Guilherme Rocha Batista, Erisvaldo Ferreira Cavalcante Júnior, Michael Pereira Fernandes, Rafael Fortes, Gabriela Zamunaro Lopes Ruiz, Carla Jorge Machado, Mario Pastore Neto
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Series:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912017000300222&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Objetivo: analisar a associação de mortalidade com variáveis sociodemográficas, clínicas, lesões e complicações em pacientes com trauma de pelve decorrente de trauma contuso. Métodos: estudo retrospectivo e observacional com dados de registro de trauma obtidos durante cinco anos. O óbito foi a variável de estratificação das análises. Para verificar se as variáveis de interesse tinham associação com o óbito, foi realizado o teste t de Student e teste do Qui-quadrado (ou Fisher) e Wilcoxon-Mann Whitney. Os fatores independentemente associados ao óbito foram analisados por modelo logístico binomial, e com base nos testes de Wald e por Critérios de Informação de Akaike (AIC) e Bayesiano de Schwarz (BIC). Resultados: dos 28 pacientes com fratura de pelve por trauma contuso, 23 (82,1%) eram homens; 16 (57,1%) com média de idade de 38,8 anos (desvio padrão 17,3). Houve 98 lesões ou fraturas nos 28 pacientes. Quanto à gravidade, sete pacientes tiveram Injury Severity Score superior a 24 (25%). O tempo de internação hospitalar médio foi 26,8 dias (DP=22,4). Quinze pacientes (53,6%) tiveram internação em UTI. A incidência de óbito foi de 21,4%. A análise mostrou que idade igual ou maior do que 50 anos e presença de coagulopatia foram fatores independentemente associados ao óbito. Conclusão: as fraturas de pelve podem ter mortalidade elevada. Neste estudo a mortalidade foi superior ao que é descrito na literatura. A idade acima de 50 anos e a coagulopatia se revelaram fatores de risco nessa população.
ISSN:1809-4546