Aspectos macroepidemiológicos da esquistossomose mansônica: análise da relação da irrigação no perfil espacial da endemia no Estado da Bahia, Brasil
Estudos na África, de forma enfática, têm mostrado a associação entre a implantação de perímetros de irrigação e o aumento ou expansão da ocorrência esquistossomose mansônica ou hematóbica. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a prática de irrigação no território do Estado da Bah...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
2003-01-01
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doaj-6ff087406a5d4ad4b160e4ed465a546c2020-11-24T23:41:27ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-44642003-01-01192383393Aspectos macroepidemiológicos da esquistossomose mansônica: análise da relação da irrigação no perfil espacial da endemia no Estado da Bahia, BrasilMartins Jr. Davi FélixBarreto Maurício L.Estudos na África, de forma enfática, têm mostrado a associação entre a implantação de perímetros de irrigação e o aumento ou expansão da ocorrência esquistossomose mansônica ou hematóbica. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a prática de irrigação no território do Estado da Bahia e a ocorrência e a difusão da infecção pelo Schistosoma mansoni. O desenvolvimento da irrigação no Estado da Bahia assume duas formas: a primeira é intensiva em capital e mecanizada, voltada para produção agrícola de exportação e necessitando de pouca mão-de-obra. Na segunda forma, caracteriza-se pelo baixo grau de mecanização e utilização intensiva de mão-de-obra. O estudo mostrou que os municípios com as maiores áreas irrigadas não são aqueles que registram as mais altas taxas de prevalência da infecção. Na maior parte desses municípios a irrigação é intensiva em termos de capital e tecnologia. Os achados concluem que diferentemente do observado na África, no Estado da Bahia, a irrigação tem tido pequena influência na definição do perfil espacial da endemia.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000200005EsquistossomoseSchistosoma mansoniRecursos HídricosDistribuição Espacial |
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Estudos na África, de forma enfática, têm mostrado a associação entre a implantação de perímetros de irrigação e o aumento ou expansão da ocorrência esquistossomose mansônica ou hematóbica. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a prática de irrigação no território do Estado da Bahia e a ocorrência e a difusão da infecção pelo Schistosoma mansoni. O desenvolvimento da irrigação no Estado da Bahia assume duas formas: a primeira é intensiva em capital e mecanizada, voltada para produção agrícola de exportação e necessitando de pouca mão-de-obra. Na segunda forma, caracteriza-se pelo baixo grau de mecanização e utilização intensiva de mão-de-obra. O estudo mostrou que os municípios com as maiores áreas irrigadas não são aqueles que registram as mais altas taxas de prevalência da infecção. Na maior parte desses municípios a irrigação é intensiva em termos de capital e tecnologia. Os achados concluem que diferentemente do observado na África, no Estado da Bahia, a irrigação tem tido pequena influência na definição do perfil espacial da endemia. |
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