As exportações portuguesas entre 1714 e 1770: os efeitos do pombalismo através de uma discussão econométrica
O presente trabalho procura analisar os determinantes das exportações portuguesas no período do Século XVIII, intentando avaliar o impacto das alterações empreendidas peloMarquês de Pombal. Para o efeito recorre aos métodos de análise de espaços de cointegração, do perfil espectral das séries e da s...
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Universidade de São Paulo
2009-06-01
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doaj-6fdf2430dd3a41129ee392a9d292da2a2020-11-25T03:42:18ZporUniversidade de São PauloEconomia Aplicada1413-80501980-53302009-06-01132As exportações portuguesas entre 1714 e 1770: os efeitos do pombalismo através de uma discussão econométricaPaulo Reis Mourão0Universidade do Minho; Departamento de Economia; Núcleo de Investigação Políticas EconómicasO presente trabalho procura analisar os determinantes das exportações portuguesas no período do Século XVIII, intentando avaliar o impacto das alterações empreendidas peloMarquês de Pombal. Para o efeito recorre aos métodos de análise de espaços de cointegração, do perfil espectral das séries e da sincronização associada. Concluiu-se que os determinantes que explicam o movimento de longo prazo das exportações portuguesas referentes aos anos de 1700 são as remessas de ouro de Minas Gerais, a produção vitivinícola, a taxa de câmbio, as receitas totais de Minas Gerais e o preço do vinho exportado. Os ciclos destas variáveis eram ciclos de periodicidade diversa, sendo os ciclos das exportações os de duração mais curta e os ciclos extractivos (vitivinícola e aurífero) os de duraçãomais alargada. A política pombalina teve, como confirmado pelos métodos estatísticos seguidos, a transformação da sincronização destes ciclos, alterando preponderantemente a "prisão" cambial que influenciava até 1750 as exportações portuguesas e a dependência do ouro brasileiro que levou à aposta nas exportações nacionais.http://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/1009 |
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