Impedimentos à função na hemiplegia espástica

Os problemas clínicos das crianças com paralisia cerebral da forma hemiplégica espástica (PCHE) dependem da lesão cerebral e sua associação com outras comorbilidades. Diferentes associações entre alterações na sensibilidade, tônus, força e amplitude de movimento contribuem para as dificuldades obser...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marise Bueno Zonta, Amancio Ramalho Júnior, Lúcia Helena Coutinho dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Portuguesa de Pediatria 2014-07-01
Series:Portuguese Journal of Pediatrics
Online Access:https://pjp.spp.pt//article/view/4170
Description
Summary:Os problemas clínicos das crianças com paralisia cerebral da forma hemiplégica espástica (PCHE) dependem da lesão cerebral e sua associação com outras comorbilidades. Diferentes associações entre alterações na sensibilidade, tônus, força e amplitude de movimento contribuem para as dificuldades observadas na função dos membros envolvidos. O objetivo desta revisão foi abordar o desenvolvimento destas crianças, seu diagnóstico, as alterações na neuroimagem, presença de epilepsia, perda de campo visual, o crescimento do lado envolvido e a incapacidade motora resultante e seus dois maiores problemas: a função da mão e o pé equino. O tratamento para crianças com PCHE deve ser direcionado à melhora da função e independência. Para isto deve ser baseado numa avaliação que considere os diferentes fatores que levam à incapacidade nestas crianças. Apartir disto é possível selecionar estratégias para cada uma das alterações e propiciar o alcance de metas reais de reabilitação. Foram considerados publicações recentes abordando os fatores etiológicos e prognósticos da PCHE, após pesquisa em fontes como MEDLINE e SciELO, com prioridade às principais revistas de neurologia infantil.
ISSN:2184-3333