Summary: | ResumoCada indivíduo possui um repertório de estratégias e maneiras de lidar com o tempo, diferenciando-se na urgência com que realiza suas tarefas e na quantidade de compromissos a que se submete. Alguns instrumentos foram propostos para acessar tais diferenças individuais em relação ao tempo, destacando-se a Time Urgency and Perpetual Activation Scale (TUPA), que acessa níveis de urgência com o tempo e ativação constante. Neste trabalho são descritas a adaptação e as evidências de validade da TUPA para o contexto brasileiro, assim como a proposta de uma versão reduzida. A escala traduzida foi submetida por meio de formulários online a 395 participantes (71,4% mulheres), com idades de 17 a 64 anos (M = 25,36, DP = 8,65). Análises fatoriais exploratórias e confirmatórias apontaram uma nova estrutura bifatorial, com boas propriedades psicométricas, envolvendo um fator de urgência com o tempo e outro relacionado a ocupações, nomeada como Escala de Urgência com o Tempo e Ocupação Constante (UTOC). Conclui-se que a UTOC apresentou boas evidências de validade de construto, incluindo validade convergente com medidas robustas de ansiedade e estresse.
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