Administração universitária: desvendando o campo científico no Brasil

http://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2014v7n3p160 Ao se perceber que a administração universitária no Brasil, pode ser vista como um subcampo científico da administração no país, e tomando por base a abordagem sobre o campo científico de Bourdieu (1983; 2004), o objetivo central deste trabalho é o d...

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Bibliographic Details
Main Authors: Raphael Schlickmann, Maurício Roque Serva de Oliveira, Pedro Antônio de Melo
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2014-01-01
Series:Revista Gestão Universitária na América Latina
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/35918
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spelling doaj-6ef78bb55add4cef97285d25387d822f2020-11-24T21:04:08ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaRevista Gestão Universitária na América Latina 1983-45352014-01-017316018110.5007/1983-4535.2014v7n3p16022661Administração universitária: desvendando o campo científico no BrasilRaphael SchlickmannMaurício Roque Serva de OliveiraPedro Antônio de Melohttp://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2014v7n3p160 Ao se perceber que a administração universitária no Brasil, pode ser vista como um subcampo científico da administração no país, e tomando por base a abordagem sobre o campo científico de Bourdieu (1983; 2004), o objetivo central deste trabalho é o de analisar como está constituída a administração universitária enquanto campo científico no Brasil. Como resultados principais pode-se apontar: a identificação de 233 agentes-pesquisadores, 17 grupos de pesquisa e 18 cursos de pós-graduação stricto sensu em administração atuando no campo científico da administração universitária no Brasil, conforme os critérios utilizados. Verificou-se que existe a presença de temas que não necessariamente estejam relacionados à administração, mas ao ensino ou a educação superior. Quanto à estrutura do campo foi identificada uma relativa desigualdade na distribuição de capital científico, independente do tipo (puro ou institucional) considerado. Constatou-se que existe maior facilidade em se obter poder científico que prestígio acadêmico neste campo. Ainda, concluiu-se que os agentes tendem a atuar em locais mais próximos aos dominantes para ocupar melhores posições no campo. As fontes de capital científico mais importantes para ocupar posições de destaque no campo estão ligadas principalmente à titulação e à experiência profissional dos agentes.https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/35918Administração universitáriaCampo científicoCapital científico
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publishDate 2014-01-01
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