Avaliação da ação de uma virose na produção e qualidade de tubérculos de batata-doce
O oeste do estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção estadual de batata-doce, mesmo sem a adoção, pelos agricultores da região, de tecnologias fundamentais para o aumento da produtividade. Este trabalho avaliou o impacto de viroses sobre variáveis da produção de batata-doce. O experi...
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Instituto Biológico
2015-12-01
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doaj-6ede99d3e5c74c8aa15eb27c808f3bdc2021-07-02T07:41:23ZengInstituto BiológicoArquivos do Instituto Biológico1808-16572015-12-0182010.1590/1808-1657000492013S1808-16572015000100315Avaliação da ação de uma virose na produção e qualidade de tubérculos de batata-doceSônia Maria Nalesso Marangoni MontesEdison Martins PauloRafael Marangoni MontesO oeste do estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção estadual de batata-doce, mesmo sem a adoção, pelos agricultores da região, de tecnologias fundamentais para o aumento da produtividade. Este trabalho avaliou o impacto de viroses sobre variáveis da produção de batata-doce. O experimento foi conduzido em área comercial no município de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, utilizando plantas de Ipomoea batatas L, grupo rosada, cv. Canadense. Como material de propagação foram utilizadas mudas livres de vírus produzidas em viveiros e mudas originadas de lavoura comercial infectada por vírus. Na colheita foram demarcadas três parcelas de 10 x 4 m em cada uma das metades do campo (com e sem vírus), quando se avaliou, aleatoriamente, número, massa, comprimento e diâmetro dos tubérculos de dez plantas localizadas na área central de cada parcela. As parcelas sem vírus produziram cerca de 50% a mais e o dobro em massa (kg) de tubérculos colhidos em relação aos provenientes das parcelas com vírus. Os tubérculos obtidos das plantas não infectadas apresentaram maior massa (p < 0,01), comprimento (p < 0,01) e diâmetro médio (p < 0,05) do que os colhidos das plantas infectadas. Foi constatada também uma frequência de 65% de tubérculos com classificação 2A (150 a 299 g) para o grupo rosada-CEAGESP, que representa 70% do volume comercializado no CEAGESP, o que confere maior lucratividade ao produtor.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572015000100315&lng=en&tlng=enIpomoea batatasqualityvirusmarket |
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O oeste do estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção estadual de batata-doce, mesmo sem a adoção, pelos agricultores da região, de tecnologias fundamentais para o aumento da produtividade. Este trabalho avaliou o impacto de viroses sobre variáveis da produção de batata-doce. O experimento foi conduzido em área comercial no município de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, utilizando plantas de Ipomoea batatas L, grupo rosada, cv. Canadense. Como material de propagação foram utilizadas mudas livres de vírus produzidas em viveiros e mudas originadas de lavoura comercial infectada por vírus. Na colheita foram demarcadas três parcelas de 10 x 4 m em cada uma das metades do campo (com e sem vírus), quando se avaliou, aleatoriamente, número, massa, comprimento e diâmetro dos tubérculos de dez plantas localizadas na área central de cada parcela. As parcelas sem vírus produziram cerca de 50% a mais e o dobro em massa (kg) de tubérculos colhidos em relação aos provenientes das parcelas com vírus. Os tubérculos obtidos das plantas não infectadas apresentaram maior massa (p < 0,01), comprimento (p < 0,01) e diâmetro médio (p < 0,05) do que os colhidos das plantas infectadas. Foi constatada também uma frequência de 65% de tubérculos com classificação 2A (150 a 299 g) para o grupo rosada-CEAGESP, que representa 70% do volume comercializado no CEAGESP, o que confere maior lucratividade ao produtor. |
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