O Campo Sistêmico da Canção
A Canção é geralmente tratada como um modo de expressão artística resultante da conjugação de dois elementos, usualmente referidos como "música e letra". As definições de Canção, entretanto, incluem vários outros elementos, o que deixa dúvidas sobre essa redução bidimension...
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Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música
2000-10-01
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doaj-6ec5858356ba4ee091bf2da76a7b24222020-11-24T22:09:45ZporAssociação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em MúsicaOpus0103-74121517-70172000-10-017113416784O Campo Sistêmico da CançãoGil Nuno VazA Canção é geralmente tratada como um modo de expressão artística resultante da conjugação de dois elementos, usualmente referidos como "música e letra". As definições de Canção, entretanto, incluem vários outros elementos, o que deixa dúvidas sobre essa redução bidimensional. Enquanto o par "música e letra" pode ser considerado razoável na abordagem do processo criativo da Canção, já não parece suficiente para dar conta da complexidade do processo semiósico da Canção, quando a percepção desse objeto como um todo, e não apenas dos dois elementos referidos, exerce papel determinante na geração de significações. Emerge daí uma lacuna teórica sobre a natureza da Canção. Procurando contribuir para preencher tal vazio conceptual, este estudo tem por objetivo apresentar os conceitos e princípios que norteiam a formulação de um modelo ontológico para a delimitação do objeto Canção. Ressalta-se que o objeto Canção aqui investigado corresponde à tradição da chamada música ocidental. Outra ressalva necessária é de que se usa o conceito genérico, e não o conceito específico, restrito, de Canção. Trata-se de uma introdução, em linhas gerais, ao modelo de representação que o autor vem elaborando, e busca mais oferecer uma visão de conjunto do que a discussão tópica dos elementos que o formam. Utilizando para esse fim a Teoria Geral de Sistemas, o ensaio delineia a Canção como um campo sistêmico, cujas dimensões são determinadas pela configuração de seus componentes, ambiente e estrutura. Incorpora ainda princípios filosóficos da teoria semiótica formulada por Charles Sanders Peirce.http://www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/98 |
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A Canção é geralmente tratada como um modo de expressão artística resultante da conjugação de dois elementos, usualmente referidos como "música e letra". As definições de Canção, entretanto, incluem vários outros elementos, o que deixa dúvidas sobre essa redução bidimensional.
Enquanto o par "música e letra" pode ser considerado razoável na abordagem do processo criativo da Canção, já não parece suficiente para dar conta da complexidade do processo semiósico da Canção, quando a percepção desse objeto como um todo, e não apenas dos dois elementos referidos, exerce papel determinante na geração de significações.
Emerge daí uma lacuna teórica sobre a natureza da Canção. Procurando contribuir para preencher tal vazio conceptual, este estudo tem por objetivo apresentar os conceitos e princípios que norteiam a formulação de um modelo ontológico para a delimitação do objeto Canção. Ressalta-se que o objeto Canção aqui investigado corresponde à tradição da chamada música ocidental. Outra ressalva necessária é de que se usa o conceito genérico, e não o conceito específico, restrito, de Canção.
Trata-se de uma introdução, em linhas gerais, ao modelo de representação que o autor vem elaborando, e busca mais oferecer uma visão de conjunto do que a discussão tópica dos elementos que o formam. Utilizando para esse fim a Teoria Geral de Sistemas, o ensaio delineia a Canção como um campo sistêmico, cujas dimensões são determinadas pela configuração de seus componentes, ambiente e estrutura. Incorpora ainda princípios filosóficos da teoria semiótica formulada por Charles Sanders Peirce. |
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