Método, modelização e semiótica como ciência humana

O artigo empreende a revisão crítica do método semiótico-estrutural concebido para a análise dos sistemas da cultura do ponto de vista da complexidade de sua constituição. Parte da noção de texto como modelo e do processo de modelização como método de análise da estruturalidade. A hipo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Irene Machado
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo, Letras e Ciências Humanas 2013-12-01
Series:Estudos Semióticos
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/69536
Description
Summary:O artigo empreende a revisão crítica do método semiótico-estrutural concebido para a análise dos sistemas da cultura do ponto de vista da complexidade de sua constituição. Parte da noção de texto como modelo e do processo de modelização como método de análise da estruturalidade. A hipótese central do estudo distingue entre método estrutural e modelo, considerando a descrição e a síntese cognitiva como processos fundamentais do estudo semiótico da cultura. Segundo o argumento de Uspiênski e Lótman, a ciência do século XX, ao se voltar para a descoberta do novo, deparou-se com o imperativo da linguagem, da expansão de seus sistemas de signos e dos processos de construção de sentido. Compete, então, à investigação científica, se engajar num movimento de ampliação da “consciência sobre a consciência” para considerar as transformações que constituem o espaço semiótico dos textos da cultura. Com isso, situa o lugar da semiótica na ciência humana.
ISSN:1980-4016