Narrativas (auto)biográficas e processos complexos de formação de um não escolarizado
William Rodrigues Barbosa Doutorando pelo ProPEd/UERJ Avenida União, 859. Centro – Mesquita – RJ –CEP 26554000 21-3763-1378/ 21-98856-9833 Williamrb1067@gmail.com RESUMO: O texto reflete sobre os processos de formação de um sujeito comum a partir de narrativas (auto)biográficas, construídas em situ...
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Universidade Estácio de Sá
2019-01-01
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Series: | Revista Educação e Cultura Contemporânea |
Online Access: | http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/3278 |
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doaj-6e921be4eb484ef1bd813274f1e3a47b2020-11-25T02:35:10ZporUniversidade Estácio de SáRevista Educação e Cultura Contemporânea1807-21942238-12792019-01-01164410.5935/reeduc.v16i44.32782177Narrativas (auto)biográficas e processos complexos de formação de um não escolarizadoWilliam Rodrigues Barbosa0UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJWilliam Rodrigues Barbosa Doutorando pelo ProPEd/UERJ Avenida União, 859. Centro – Mesquita – RJ –CEP 26554000 21-3763-1378/ 21-98856-9833 Williamrb1067@gmail.com RESUMO: O texto reflete sobre os processos de formação de um sujeito comum a partir de narrativas (auto)biográficas, construídas em situação de entrevistas semiestruturadas, (re)visitando a história da educação em um movimento a contrapelo.Transita por espaços e tempos de diferentes fases da vida do colaborador, mostrando as dificuldades enfrentadas. Embora privado do direito à educação escolar, alfabetizado em outros ambientes, o narrador desenvolveu saberes que o habilitaram a operar na sociedade e a constituir aprendizagens do mundo letrado. Com base nos pressupostos da História Oral e da pesquisa (auto)biográfica em educação, reflexiona sobre o caráter complexo de formação e autoformação do indivíduo, percorrendo alguns fios, menos visíveis, dessa trama intrincada. Os desvelamentos proporcionados no estudo assemelham-se a experiências de outros adultos que recorrem à EJA, permitindo pensar a educação de outro lugar. Conclui que o tempo da escola não deve limitar-se a uma fase específica da vida humana, mesmo não sendo esta o único lócus de constituição de aprendizagens, o acesso a educação escolar é um direito constitucional imprescindível ao cidadão contemporâneo independente da faixa etária. E os saberes produzidos pela experiência para dar conta da vida em sociedade ainda precisam ser reconhecidos na formação escolar e na atividade profissional. Palavras-chave: processos de formação/autoformação; narrativas (auto)biográficas; redes de tessituras; práticas sociaishttp://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/3278 |
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William Rodrigues Barbosa
Doutorando pelo ProPEd/UERJ
Avenida União, 859. Centro – Mesquita – RJ –CEP 26554000
21-3763-1378/ 21-98856-9833
Williamrb1067@gmail.com
RESUMO:
O texto reflete sobre os processos de formação de um sujeito comum a partir de narrativas (auto)biográficas, construídas em situação de entrevistas semiestruturadas, (re)visitando a história da educação em um movimento a contrapelo.Transita por espaços e tempos de diferentes fases da vida do colaborador, mostrando as dificuldades enfrentadas. Embora privado do direito à educação escolar, alfabetizado em outros ambientes, o narrador desenvolveu saberes que o habilitaram a operar na sociedade e a constituir aprendizagens do mundo letrado. Com base nos pressupostos da História Oral e da pesquisa (auto)biográfica em educação, reflexiona sobre o caráter complexo de formação e autoformação do indivíduo, percorrendo alguns fios, menos visíveis, dessa trama intrincada. Os desvelamentos proporcionados no estudo assemelham-se a experiências de outros adultos que recorrem à EJA, permitindo pensar a educação de outro lugar. Conclui que o tempo da escola não deve limitar-se a uma fase específica da vida humana, mesmo não sendo esta o único lócus de constituição de aprendizagens, o acesso a educação escolar é um direito constitucional imprescindível ao cidadão contemporâneo independente da faixa etária. E os saberes produzidos pela experiência para dar conta da vida em sociedade ainda precisam ser reconhecidos na formação escolar e na atividade profissional.
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