Summary: | Resumo Com a institucionalização da medicina no parto ocorre um deslocamento de gênero. No final do século XIX, ao mesmo tempo que as parteiras sofrem a marginalização e desqualificação de seu ofício, as mulheres lutam para conquistar acesso ao ensino superior nos cursos de medicina. Ainda na primeira metade do século XX, a escassez de mulheres nas faculdades de medicina é grande, assim como é relevante a atuação das parteiras, inclusive em contextos hospitalares. Parte dessa história está materializada na exposição “Mulheres e práticas de saúde”, do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é destacar a valorização desses saberes e práticas no Brasil junto à população por meio da educação não formal em museus.
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