Construindo o Gênero na Escola: Ações Visíveis e Invisíveis
O presente estudo busca analisar os papéis de gênero no ambiente escolar, observando a construção de gênero em uma dicotomia entre feminino e masculino e de que forma isso se dá a partir das ações das crianças e do professor/professora com a respectiva influência ou não de fatores tanto internos qua...
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Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura
2019-05-01
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doaj-6e4199fc27444b468486aef15e4d559d2020-11-25T01:29:35ZspaCentro Latino-Americano de Estudos em CulturaRevista Latino Americana de Estudos em Cultura e Sociedade2525-78702019-05-015410.23899/relacult.v5i4.1268751Construindo o Gênero na Escola: Ações Visíveis e InvisíveisÍngrid Schmidt VisentiniO presente estudo busca analisar os papéis de gênero no ambiente escolar, observando a construção de gênero em uma dicotomia entre feminino e masculino e de que forma isso se dá a partir das ações das crianças e do professor/professora com a respectiva influência ou não de fatores tanto internos quanto externos ao ambiente escolar. Observa-se que meninos e meninas são dissociados conforme seus gêneros. As crianças apreendem e reproduzem que há uma separação entre os gêneros feminino e masculino e esse aprendizado é construído a partir de questões aparentemente simples, tais como: o banheiro o qual devem frequentar, as roupas as quais devem usar, as cores designadas como adequadas e os tipos de brinquedos que devem brincar. Na educação infantil, essa distinção também está presente e acontece desde o formar a fila dos meninos e a fila das meninas. Além dessas ações visíveis bem direcionadas, as próprias crianças, em momentos nos quais não há a imposição de papéis de gênero, tendem a reproduzir a dicotomia do masculino e do feminino como quem adota e adere ao papel social que lhe é atribuído. Tendo em vista esta perspectiva de estrutura e agência na qual se conjugam ações visíveis e invisíveis, buscamos analisar a vigorosa lógica dicotômica que “compartimenta” meninas e meninos no contexto da vida escolar.http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1268Ciências HumanasCiências SociaisCultura |
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O presente estudo busca analisar os papéis de gênero no ambiente escolar, observando a construção de gênero em uma dicotomia entre feminino e masculino e de que forma isso se dá a partir das ações das crianças e do professor/professora com a respectiva influência ou não de fatores tanto internos quanto externos ao ambiente escolar. Observa-se que meninos e meninas são dissociados conforme seus gêneros. As crianças apreendem e reproduzem que há uma separação entre os gêneros feminino e masculino e esse aprendizado é construído a partir de questões aparentemente simples, tais como: o banheiro o qual devem frequentar, as roupas as quais devem usar, as cores designadas como adequadas e os tipos de brinquedos que devem brincar. Na educação infantil, essa distinção também está presente e acontece desde o formar a fila dos meninos e a fila das meninas. Além dessas ações visíveis bem direcionadas, as próprias crianças, em momentos nos quais não há a imposição de papéis de gênero, tendem a reproduzir a dicotomia do masculino e do feminino como quem adota e adere ao papel social que lhe é atribuído. Tendo em vista esta perspectiva de estrutura e agência na qual se conjugam ações visíveis e invisíveis, buscamos analisar a vigorosa lógica dicotômica que “compartimenta” meninas e meninos no contexto da vida escolar. |
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