O BRASIL DE FHC: ESTADO MÍNIMO, PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO ASSALARIADO E ECONOMIA SOLIDÁRIA
<p align="justify" >A inserção do Brasil no cenário da globalização promoveu o acirramento das contradições da relação capital/trabalho local, onde a cidade é o lugar da modernização das estruturas político-econômicas e administrativas e da despolitização de políticas públicas popula...
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Format: | Article |
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Universidade Estadual de Ponta Grossa
2004-01-01
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Series: | Emancipação |
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doaj-6de1a0fc057043718611f547a4d169472020-11-25T03:00:34ZporUniversidade Estadual de Ponta GrossaEmancipação1519-76111982-78142004-01-0141145157O BRASIL DE FHC: ESTADO MÍNIMO, PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO ASSALARIADO E ECONOMIA SOLIDÁRIAJorge Luiz Cunha Lima<p align="justify" >A inserção do Brasil no cenário da globalização promoveu o acirramento das contradições da relação capital/trabalho local, onde a cidade é o lugar da modernização das estruturas político-econômicas e administrativas e da despolitização de políticas públicas populares. Assim sendo, a economia capitalista moderna ordena o espaço político-administrativo que, por seu turno, tende a separar dos lugares aqueles-que-vivem-do-trabalho. A modernização econômica brasileira vem acompanhada de uma desapropriação dos brasileiros de seu lugar citadino. Desse modo, não há surpresa em saber que as administrações técnicas governamentais (municipais, estaduais e federais) possuem mais interesse pelo capital e pouco pelos habitantes. Com a socioeconomia solidária, o trabalhador brasileiro investe no desenvolvimento da produtividade local, humanizando as relações de produção ao buscar superar a contradição da relação capital/trabalho. A rigor, essa nova relação de trabalho vem afirmandose como forma de enfrentamento das demasiadas desigualdades de renda e riqueza na sociedade brasileira, causando uma maior eficiência na administração dos negócios e rendas favoráveis ao resgate da dignidade dos trabalhadores. Cumpre destacar que, no Brasil do ajuste, a socioeconomia solidária emerge e avança como estratégia de luta dos trabalhadores.</p>http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/53/51Política brasileira. Desigualdade socioeconômica. Crise do emprego. Trabalho assalariado. Economia solidária. Políticas públicas. |
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Jorge Luiz Cunha Lima |
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<p align="justify" >A inserção do Brasil no cenário da globalização promoveu o acirramento das contradições da relação capital/trabalho local, onde a cidade é o lugar da modernização das estruturas político-econômicas e administrativas e da despolitização de políticas públicas populares. Assim sendo, a economia capitalista moderna ordena o espaço político-administrativo que, por seu turno, tende a separar dos lugares aqueles-que-vivem-do-trabalho. A modernização econômica brasileira vem acompanhada de uma desapropriação dos brasileiros de seu lugar citadino. Desse modo, não há surpresa em saber que as administrações técnicas governamentais (municipais, estaduais e federais) possuem mais interesse pelo capital e pouco pelos habitantes. Com a socioeconomia solidária, o trabalhador brasileiro investe no desenvolvimento da produtividade local, humanizando as relações de produção ao buscar superar a contradição da relação capital/trabalho. A rigor, essa nova relação de trabalho vem afirmandose como forma de enfrentamento das demasiadas desigualdades de renda e riqueza na sociedade brasileira, causando uma maior eficiência na administração dos negócios e rendas favoráveis ao resgate da dignidade dos trabalhadores. Cumpre destacar que, no Brasil do ajuste, a socioeconomia solidária emerge e avança como estratégia de luta dos trabalhadores.</p> |
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