Summary: | Numa análise crítica das recentes políticas educativas e curriculares em Portugal, colocamos o nosso olhar na relação entre globalização, agências internacionais e currículo, de forma a salientar quer as mudanças ao nível da organização escolar, quer a construção de uma “agenda globalmente estruturada” para a educação, que implica, de acordo com Dale (1999; 2001), a operação de forças institucionais supra e transnacionalmente para romper, ou ultrapassar, as fronteiras nacionais, reconstruindo, simultaneamente, as relações entre as nações. Estas forças supranacionais não pretendem a priori substituir o Estado, antes poderão afectar as políticas e as práticas educativas nacionais de diferentes formas e intensidades nos mais diversos Estados, uma vez que esses efeitos são sempre mediados pelo local
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