Summary: | Este artigo aborda a imaginação como processo psicológico fundamental do ser humano, tomando como base os trabalhos de Vigotski e seus interlocutores, e tendo como eixo reflexivo uma pesquisa-intervenção desenvolvida em uma Organização Não Governamental de arte-educação. A investigação se caracterizou pela oferta de oficinas de percussão, produção de espetáculo musical e produção de vídeo sobre esse espetáculo, tendo como sujeitos crianças e jovens de 9 a 14 anos que frequentavam a entidade. Uma análise da experiência vivida por esses sujeitos na relação com os pesquisadores toma como base a imaginação e seus desdobramentos no processo de criação. Nesse processo de criação, a experiência (re)significada pelos sujeitos vai compondo núcleos de memória, de forma que a atividade imaginativa se apresenta como um processo psicológico (re)combinador, objetivada em um novo produto.
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