INOVAÇÕES NOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE POÇOS TUBULARES PROFUNDOS NA MINERAÇÃO

Os processos de perfuração de poços tubulares profundos, para rebaixamento de níveis no minério de ferro, requerem cuidados especiais, principalmente no que se refere ao fluído de perfuração, pois as características próprias das Formações Ferríferas atravessadas e os grandes volumes de água encontra...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Paulo Godoi Martins Netto, Samuel Ricardo Carvalho Carneiro, Tiago A. Torres Gomes, Keilla Aparecida Xavier
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2008-09-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23734
Description
Summary:Os processos de perfuração de poços tubulares profundos, para rebaixamento de níveis no minério de ferro, requerem cuidados especiais, principalmente no que se refere ao fluído de perfuração, pois as características próprias das Formações Ferríferas atravessadas e os grandes volumes de água encontrados, tanto na permeabilidade primária como secundária, requerem fluídos específicos e normalmente, se faz necessária a adição de compostos inorgânicos como a bentonita, para se obter a estabilidade necessária ao processo de perfuração. O presente trabalho trata de inovações implementadas no desenvolvimento dos Poços PTR- 02 e PTR-03, com a utilização de ortofosfatos ácidos, na Mina de Alegria, de propriedade da SAMARCO Mineração S/A, localizada no Município de Mariana – MG, e que explora minério de ferro. Trata também dos resultados obtidos nos PTR-02 e PTR-03 e comparativos com o PTR-01, mais antigo, e que foi desenvolvido com químicos a base de hexametafosfato de sódio. A eficiência hidráulica de cada poço, calculada pela fórmula “E = (BQ/(BQ+CQn)x100)” para o PTR-01 foi de 42,20% e para o PTR-03 foi de 86,70%, que demonstra que as inovações aplicadas puderam dobrar a eficiência do poço, com maior produção de água, maior rebaixamento e menor consumo de energia elétrica por m³ de água extraída.
ISSN:0101-7004
2179-9784