Receptividade à vacina contra o papillomavirus humano: uma revisão sistemática

Objetivo. Caracterizar a receptividade à vacina contra o papilomavírus humano (HPV) e descrever as barreiras e os facilitadores dessa receptividade. Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática conforme o protocolo PRISMA 2015. Os repositórios MEDLINE e Web of Science foram consultados utilizando co...

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Bibliographic Details
Main Authors: Lídia Ester Lopes da Silva, Maria Liz Cunha de Oliveira, Dayani Galato
Format: Article
Language:English
Published: Pan American Health Organization 2009-02-01
Series:Revista Panamericana de Salud Pública
Subjects:
Online Access:http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/49771
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Revista Panamericana de Salud Pública
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description Objetivo. Caracterizar a receptividade à vacina contra o papilomavírus humano (HPV) e descrever as barreiras e os facilitadores dessa receptividade. Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática conforme o protocolo PRISMA 2015. Os repositórios MEDLINE e Web of Science foram consultados utilizando combinações dos termos papillomavirus, vaccine, adherence e acceptance para identificar artigos publicados de 2006 a 2017. Foram incluídos artigos originais em qualquer idioma e excluídos artigos duplicados. Foram analisadas identificação do artigo, tipificação metodológica e caracterização da amostra. A receptividade foi caracterizada em termos de aceitação e adesão. Resultados. Foram identificados 212 artigos, sendo 10 selecionados para análise. A maioria dos estudos evidenciou receptividade favorável, porém heterogênea, havendo maior aceitação do que adesão, principalmente por adolescentes do sexo feminino. Foram identificados 11 facilitadores e nove barreiras à receptividade, com destaque para conhecimento relativo ao tema e padrão de comportamento individual frente ao problema. Observou-se a inexistência de um método padronizado que avalie a temática e a imprecisão dos conceitos associados a aceitação e adesão. Diante disso, o estudo propôs conceitos de aceitação (intenção voluntária de receber uma vacina ou concordar que a mesma representa uma boa estratégia preventiva) e adesão (ato de iniciar a vacinação e completar o esquema). Conclusões. Novos estudos são necessários para aprofundar a análise dos preditores da receptividade. Sugere-se a construção de um instrumento baseado na percepção do público alvo e em conceitos precisos de aceitação e adesão, que possibilite melhor compreensão do fenômeno e estimule a adesão e o alcance de coberturas vacinais adequadas.
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