Receptividade à vacina contra o papillomavirus humano: uma revisão sistemática
Objetivo. Caracterizar a receptividade à vacina contra o papilomavírus humano (HPV) e descrever as barreiras e os facilitadores dessa receptividade. Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática conforme o protocolo PRISMA 2015. Os repositórios MEDLINE e Web of Science foram consultados utilizando co...
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Pan American Health Organization
2009-02-01
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Series: | Revista Panamericana de Salud Pública |
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doaj-6c6aaf4e3e1a42629e47d7f432fa02d32020-11-25T02:44:22ZengPan American Health OrganizationRevista Panamericana de Salud Pública1020-49891680-53482009-02-014311910.26633/RPSP.2019.22rpspReceptividade à vacina contra o papillomavirus humano: uma revisão sistemáticaLídia Ester Lopes da Silva0Maria Liz Cunha de Oliveira1Dayani Galato2Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Ceilândia (FCE), Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologia da Saúde (PPGCTS), Brasília (DF), BrasilEscola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), Programa de Mestrado Profissional em Ciências da Saúde, Brasília (DF), BrasilUniversidade de Brasília (UnB), Faculdade de Ceilândia (FCE), Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologia da Saúde (PPGCTS), Brasília (DF), BrasilObjetivo. Caracterizar a receptividade à vacina contra o papilomavírus humano (HPV) e descrever as barreiras e os facilitadores dessa receptividade. Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática conforme o protocolo PRISMA 2015. Os repositórios MEDLINE e Web of Science foram consultados utilizando combinações dos termos papillomavirus, vaccine, adherence e acceptance para identificar artigos publicados de 2006 a 2017. Foram incluídos artigos originais em qualquer idioma e excluídos artigos duplicados. Foram analisadas identificação do artigo, tipificação metodológica e caracterização da amostra. A receptividade foi caracterizada em termos de aceitação e adesão. Resultados. Foram identificados 212 artigos, sendo 10 selecionados para análise. A maioria dos estudos evidenciou receptividade favorável, porém heterogênea, havendo maior aceitação do que adesão, principalmente por adolescentes do sexo feminino. Foram identificados 11 facilitadores e nove barreiras à receptividade, com destaque para conhecimento relativo ao tema e padrão de comportamento individual frente ao problema. Observou-se a inexistência de um método padronizado que avalie a temática e a imprecisão dos conceitos associados a aceitação e adesão. Diante disso, o estudo propôs conceitos de aceitação (intenção voluntária de receber uma vacina ou concordar que a mesma representa uma boa estratégia preventiva) e adesão (ato de iniciar a vacinação e completar o esquema). Conclusões. Novos estudos são necessários para aprofundar a análise dos preditores da receptividade. Sugere-se a construção de um instrumento baseado na percepção do público alvo e em conceitos precisos de aceitação e adesão, que possibilite melhor compreensão do fenômeno e estimule a adesão e o alcance de coberturas vacinais adequadas.http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/49771Vacinapapilomavírus humanoaceitação pelo paciente de cuidados de saúdecooperação do paciente |
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Objetivo. Caracterizar a receptividade à vacina contra o papilomavírus humano (HPV) e descrever as barreiras e os facilitadores dessa receptividade.
Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática conforme o protocolo PRISMA 2015. Os repositórios MEDLINE e Web of Science foram consultados utilizando combinações dos termos papillomavirus, vaccine, adherence e acceptance para identificar artigos publicados de 2006 a 2017. Foram incluídos artigos originais em qualquer idioma e excluídos artigos duplicados. Foram analisadas identificação do artigo, tipificação metodológica e caracterização da amostra. A receptividade foi caracterizada em termos de aceitação e adesão.
Resultados. Foram identificados 212 artigos, sendo 10 selecionados para análise. A maioria dos estudos evidenciou receptividade favorável, porém heterogênea, havendo maior aceitação do que adesão, principalmente por adolescentes do sexo feminino. Foram identificados 11 facilitadores e nove barreiras à receptividade, com destaque para conhecimento relativo ao tema e padrão de comportamento individual frente ao problema. Observou-se a inexistência de um método padronizado que avalie a temática e a imprecisão dos conceitos associados a aceitação e adesão. Diante disso, o estudo propôs conceitos de aceitação (intenção voluntária de receber uma vacina ou concordar que a mesma representa uma boa estratégia preventiva) e adesão (ato de iniciar a vacinação e completar o esquema).
Conclusões. Novos estudos são necessários para aprofundar a análise dos preditores da receptividade. Sugere-se a construção de um instrumento baseado na percepção do público alvo e em conceitos precisos de aceitação e adesão, que possibilite melhor compreensão do fenômeno e estimule a adesão e o alcance de coberturas vacinais adequadas. |
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