Quando o “direito de escolha” não é um direito: da distinção estrutural entre migrantes internacionais regulares e irregulares em Governador Valadares
Este trabalho põe à vista a primeira análise exploratória de dados relacionais sobre os migrantes retornados valadarenses dos EUA. Pela análise estatística de 32 variáveis (17 variáveis estruturais e 15 variáveis de atributos) e da análise de variância, verifica-se a existência de forte associação e...
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Universidade Federal Fluminense (UFF)
2010-07-01
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doaj-6c4001e049b14b1caf38b5dec40ed7572021-09-08T22:15:22ZengUniversidade Federal Fluminense (UFF)Revista Geographia1517-77932674-81262010-07-01102010612310.22409/GEOgraphia2008.v10i20.a135647129Quando o “direito de escolha” não é um direito: da distinção estrutural entre migrantes internacionais regulares e irregulares em Governador ValadaresWeber Soares0Dimitri Fazito1Universidade Federal de Minas GeriasUniversidade Federal de Minas GeraisEste trabalho põe à vista a primeira análise exploratória de dados relacionais sobre os migrantes retornados valadarenses dos EUA. Pela análise estatística de 32 variáveis (17 variáveis estruturais e 15 variáveis de atributos) e da análise de variância, verifica-se a existência de forte associação entre a composição das redes pessoais e o tipo de trajetória empreendida pelo migrante internacional. A distinção estrutural concreta entre os migrantes regulares e irregulares encontra suporte e expressão na organização da “rede institucional” de agenciadores que favorece a alternativa da migração irregular. Pessoas com parâmetros estruturais específicos tendem a “escolher” (ou são constrangidas formalmente a escolher) a ação intermediária das redes de agenciadores da migração irregular.https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13564emigração internacionalanálise de redes sociaisdistinção estruturalsistema migratório brasil-euamodelo de redes pessoais. |
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Este trabalho põe à vista a primeira análise exploratória de dados relacionais sobre os migrantes retornados valadarenses dos EUA. Pela análise estatística de 32 variáveis (17 variáveis estruturais e 15 variáveis de atributos) e da análise de variância, verifica-se a existência de forte associação entre a composição das redes pessoais e o tipo de trajetória empreendida pelo migrante internacional. A distinção estrutural concreta entre os migrantes regulares e irregulares encontra suporte e expressão na organização da “rede institucional” de agenciadores que favorece a alternativa da migração irregular. Pessoas com parâmetros estruturais específicos tendem a “escolher” (ou são constrangidas formalmente a escolher) a ação intermediária das redes de agenciadores da migração irregular. |
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