MIGRAÇÕES: LITURGIA, HUMANIDADE E HOSPITALIDADE
As migrações internacionais e as várias abordagens constituem o contexto da nossa pesquisa. Interessa-nos entender com qual pensamento e com qual prática a Igreja se aproxima das migrações. Trata-se, na verdade, de se perguntar: qual teologia, qual missão e qual pastoral a Igreja propõe e promove n...
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Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
2019-08-01
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Series: | Perspectiva Teológica |
Online Access: | http://faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/4188 |
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doaj-6c25936547b0492da200d093472bb8a12020-11-25T01:00:37ZengFaculdade Jesuíta de Filosofia e TeologiaPerspectiva Teológica0102-44692176-87572019-08-0151222322310.20911/21768757v51n2p223/20194188MIGRAÇÕES: LITURGIA, HUMANIDADE E HOSPITALIDADEWashington da Silva Paranhos0Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJEAs migrações internacionais e as várias abordagens constituem o contexto da nossa pesquisa. Interessa-nos entender com qual pensamento e com qual prática a Igreja se aproxima das migrações. Trata-se, na verdade, de se perguntar: qual teologia, qual missão e qual pastoral a Igreja propõe e promove no campo da mobilidade humana? A missão e a pastoral são obviamente uma direta consequência do pensamento, da teologia que inspira toda intervenção pastoral. Por isso, o nosso objetivo principal é o de encontrar a definição de uma teologia que seja mais adequada para nutrir e inspirar a missão e a pastoral da Igreja entre os migrantes. Acreditamos, mas obviamente devemos encontrar fundamentação, que a pergunta por qual teologia?, encontre a sua resposta exatamente na “estranheza” do migrante, hoje um emblema paradigmático do outro como outro. Disso vem a necessidade de demonstrar que o reconhecimento do migrante como outro, como estrangeiro, está na base de todo discurso sobre migrações e é contribuição importante para a sua gestão. Mas não só. O reconhecimento do migrante enquanto migrante é a revelação da nossa verdade antropológica e, ao mesmo tempo, da nossa verdade teológica. Diríamos que a pretensão do estudo é abrir a janela “migrações” como um “espaço” que nos permite falar de Deus e do homem, da Igreja e do mundo. Não apenas nos permite falar de Deus, mas de falar com Deus e de encontrá-lo no rosto do irmão migrante, com o qual o próprio Cristo se identifica: “Eu era estrangeiro e me acolhestes” (Mt 25,35). Num segundo momento, faremos uma reflexão sobre o dado litúrgico-celebrativo e a questão das migrações. A ideia é pensar uma liturgia mais humana e hospitaleira.http://faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/4188 |
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As migrações internacionais e as várias abordagens constituem o contexto da nossa pesquisa. Interessa-nos entender com qual pensamento e com qual prática a Igreja se aproxima das migrações. Trata-se, na verdade, de se perguntar: qual teologia, qual missão e qual pastoral a Igreja propõe e promove no campo da mobilidade humana? A missão e a pastoral são obviamente uma direta consequência do pensamento, da teologia que inspira toda intervenção pastoral. Por isso, o nosso objetivo principal é o de encontrar a definição de uma teologia que seja mais adequada para nutrir e inspirar a missão e a pastoral da Igreja entre os migrantes. Acreditamos, mas obviamente devemos encontrar fundamentação, que a pergunta por qual teologia?, encontre a sua resposta exatamente na “estranheza” do migrante, hoje um emblema paradigmático do outro como outro. Disso vem a necessidade de demonstrar que o reconhecimento do migrante como outro, como estrangeiro, está na base de todo discurso sobre migrações e é contribuição importante para a sua gestão. Mas não só. O reconhecimento do migrante enquanto migrante é a revelação da nossa verdade antropológica e, ao mesmo tempo, da nossa verdade teológica. Diríamos que a pretensão do estudo é abrir a janela “migrações” como um “espaço” que nos permite falar de Deus e do homem, da Igreja e do mundo. Não apenas nos permite falar de Deus, mas de falar com Deus e de encontrá-lo no rosto do irmão migrante, com o qual o próprio Cristo se identifica: “Eu era estrangeiro e me acolhestes” (Mt 25,35). Num segundo momento, faremos uma reflexão sobre o dado litúrgico-celebrativo e a questão das migrações. A ideia é pensar uma liturgia mais humana e hospitaleira. |
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